Não
estou aqui pra jogar pedra em ninguém, mas a carinha de santa da professora universitária
Daniela Clodorvil, que xingou um vigilante de “Macaco”, não me convenceu.
O
caso dela é emblemático, não apenas por esta professora lecionar aulas de Religiões
Africanas, mas pelo fato de que, para mim, os “sinceros” pedidos de desculpa só
se desataram da boca da dona Daniela depois que o caso tomou ampla repercussão.
Senão estariam presos até hoje.
Na
maioria das vezes é isso que ocorre. As pessoas, de fato, não se arrependem e,
no fundo, mantêm seus preconceitos e continuam acreditando que, quanto mais escura a pele da pessoa, menos inteligente ela é. Só não dizem mesmo o que pensam por causa
das consequências.
Não
há provas de que é este o pensamento da professora em questão, mas há indícios.
Até
porque ela acredita que não precisa ser punida porque já pediu desculpas.
Então,
amigo, vamos soltar todos os assaltantes e aqueles que cometeram furtos. Basta que
eles peçam desculpas.
Ou
alguém acha que roubar é um crime maior do que vilipendiar seu semelhante?
Até
os “macacos” sabem que não.