terça-feira, 31 de janeiro de 2012

De mal a pior

A situação está tão complicada na Prefeitura de Marabá que tem faltado material de expediente em várias secretarias. Nalgumas delas já faltou até papel higiênico. Quem confirma é gente de dentro dessas secretarias, que não se revela por razões óbvias.
A sorte é que, colocado ao Centro Administrativo (onde ficam várias dessas secretarias abandonadas), está a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU), uma autarquia que administra seus recursos e acaba emprestando material para as outras secretarias. É brincadeira!

Com força total

Minhas férias acabam hoje (e tô sem Net em casa), por isso amanhã volto ao batente e vou atualizar nosso blog.
Prometo.
Aquele abraço!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Afinal, Maurino está cassado ou não?

Não se fala noutra coisa no meio político de Marabá e até mesmo no Poder Judiciário. A decisão da então juíza eleitoral Claudia Favacho Moura, que cassou o prefeito Maurino Magalhães, por Caixa 2 na eleição de 2008, publicada no dia 7 de novembro do ano passado, ainda estaria em vigor e Maurino continuaria cassado.
O que se comenta é que na época da cassação, a defesa de Maurino entrou com um mandado de segurança para “congelar” os atos do processo. Ocorre que quando o mandado saiu, a sentença já havia sido prolatada. Ao invés disso, a defesa deveria ter entrado com um Agravo de Instrumento. Mas não o fez e ainda perdeu o prazo para isso.
Resta saber agora quando ou se Maurino será realmente removido do cargo de prefeito. Como muitos magistrados ainda estão em recesso ou de férias, fica difícil colher a informação correta. Mas dentro de duas semanas ou mais tudo vai ser esclarecido.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Chama os sem-terra aí!!

Tão acostumados a desocupar rodovias, ferrovias, fazendas e áreas urbanas invadidas por “desordeiros”, agora os policiais militares paraenses sentem na pele a dor dos gritos lançados no “ouvido de mercador” do Estado.
Nunca imaginei que fosse viver para presenciar este momento: policiais (à paisana) interditando a rodovia em protesto por seus direitos. Logo eles que sempre pareceram tão alheios a esse tipo de reivindicação.
Não posso negar que gostei de vê-los ali, fazendo parte de uma luta que já vem sendo travada há décadas pelas minorias sempre reprimidas por esta mesma polícia, que agora exprime a sua dor de forma tão vívida.
Antes desse protesto eu nunca havia cogitado a possibilidade de a Rodovia Transamazônica ser sitiada pelos homens que sempre foram encarregados de desocupá-la.
Certa vez um policial me disse que o protesto dos sem-terra deveria ser feito dentro dos matos onde eles vivem e não na cidade atrapalhando o “direito de ir e vir” dos outros.
E agora? Deveriam os policiais limitarem suas manifestações aos quartéis onde trabalham?
Viu como dói.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Saúde banguela

Cansados de esperar, desde meados do ano passado, alguns odontólogos aprovados no último concurso da Prefeitura de Marabá resolveram denunciar ao Ministério Público que os consultórios dentários dos postos de saúde não estão funcionando há cerca de um ano, por isso eles nunca foram nomeados. Agora, cabe ao MP investigar o porquê de os consultórios estarem desativados há tanto tempo. Dizem que falta o material para os profissionais trabalharem. É mole?

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Fundeb: Dois pesos...

Notícia boa para os profissionais da educação municipal em Marabá: entre os dias 12 e 14 deste mês será pago o abono salarial referente às sobras de 60% dos recursos do Fundeb - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.
De acordo com informações do Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp), para saber quanto cada professor terá direito, basta multiplicar R$ 41,14 pela carga horária dos professores. Desse modo, quem faz 100 horas/aula por mês receberá 4.114,00 e quem faz 200 horas/aula terá nada conta nada menos de 8.228,00.
Mas nem tudo são flores quando se fala em abono salarial. O pessoal de apoio (merendeiras, agentes de portaria etc.), que recebe o pagamento dos 40% do Fundeb, não terá direito ao abono salarial. O Sintepp ainda propôs que o benefício fosse estendido também a esses profissionais, mas a Administração Municipal não acatou, alegando que não havia sobra de recursos, pois é dos 40% que é retirado dinheiro para reformas nas escolas e outros investimentos no setor.
O Sintepp não concorda e já pediu todos os documentos que comprovem empenho de gastos no setor para verificar “tintim por tintim” antes de aprovar as contas. “Eu acho isso uma covardia”, declarou Francisco Neto, tesoureiro do Sintepp local.