Líder na última pesquisa de intenção de votos
divulgada em Marabá, o candidato a prefeito João Salame (PPS) foi alvo de
ofensas à sua vida pessoal e familiar na rede social Facebook e também por meio
de panfletos apócrifos distribuídos em algumas casas da cidade. Mas a Justiça
Eleitoral já tomou providências e deu a Salame o direito de resposta no próprio
Facebook.
Quem primeiro postou as ofensas na rede social em
Marabá foi Alexandra Pichu Gomes. Diante disso, a decisão assinada pelo juiz
Eduardo Antônio Martins Teixeira, titular da 100ª Zona Eleitoral, determinou
que “Pichu”, como é conhecida a acusada, retirasse a ofensa do seu perfil no
prazo de 24 horas.
Mas isso não é tudo. Na decisão, o juiz também
obrigou Pichu a conceder direito de resposta, no mesmo veículo, espaço, tamanho
e com o mesmo realce usado na ofensa, o qual ficará disponível para acesso por
dois dias, pelos usuários do perfil do Facebook da acusada.
Em determinado trecho da decisão, o juiz faz a
seguinte afirmação: “Verificando a publicação no perfil do Facebook da
representada, comprovou-se a ocorrência de ofensa de caráter pessoal, uma vez
que não se trata de crítica a atuação política do candidato, esta inerente ao
regime democrático, mas sim de afirmações que atacam a sua honra pessoal”.
A baixaria da campanha obrigou a esposa de Salame,
jornalista Bia Cardoso, a gravar um depoimento, em pleno período de luto pela
morte de seu pai, lamentando o baixo nível da campanha e apelando para que a
campanha eleitoral deste ano seja pautada em nível mais elevado, do debate e da
troca de ideias.
Além de procurar a Justiça Eleitoral, a coligação de
João Salame (Mudança Pra Valer), por meio do advogado Odilon Vieira Neto,
registrou boletim de ocorrência policial na Superintendência Regional de Polícia
Civil de Marabá.
Segundo Odilon Vieira Neto, os acusados, que já foram
intimados pela polícia, poderão responder por crime de calúnia, injúria e
difamação.Confira cópia da sentença: