terça-feira, 30 de agosto de 2011

Os gêmeos da Santa Casa

Às vezes eu acho que nós, os meros mortais, somos como marionetes na mão do sistema.
E às vezes eu tenho certeza disso.
Refiro-me a nós, os que passamos longe das grandes decisões de governo.
Nós, os que sentamos longe das mesas de mármore onde os homens decidem quem vai morrer e quem vai viver.
Esse prolegômeno sem graça serviu para dizer que ninguém pode ser tão mal a ponto de negar atendimento a uma mãe grávida de gêmeos. Mas quando os grandes banqueiros e investidores impõem suas regras sobre o Estado, eles nos colocam numa arena, semelhante ao que fazíamos com as formigas da nossa infância.
Ao se tornar refém do sistema e da própria corrupção, os governantes diminuem os recursos da saúde, da educação, da moradia, da segurança, enfim: dos direitos básicos garantidos pela letra morta da nossa constituição de araque.
Com isso, os que procuram os hospitais, em noites de insônia e doença, acabam dando com os burros n’água e morrendo nas filas cheias de gente pobre, como nós.
Com isso, os agentes do Estado que estão no front são obrigados a olhar para a cara de seu semelhante e dizer “NÃO”.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Maurino e os blogueiros (a saga continua)


Por causa de uma ordem judicial, eu e mais quatro amigos blogueiros (os palhaços da foto acima) teremos que tirar do ar, em breve, uma certa imagem do prefeito Maurino Magalhães que teria prejudicado o gestor.
Na imagem Maurino é comparado com o chefe da propaganda nazista, pelo simples fato de que os dois tinham uma coisa em comum: espalhavam mentiras na propaganda oficial para fazer o povo acreditar que era verdade.
As supostas obras da prefeitura (a maioria do governo federal) estão espalhadas aí pelos outdoors atrapalhando o trânsito e produzindo provas contra o próprio Maurino.
Assim que formos notificados da decisão que nos proíbe de veicular a imagem, cumpriremos à risca, como manda a lei.
Na audiência de quinta-feira (25), o prefeito Maurino esteve lá e sentou frente a frente conosco, nós os idiotas que temos coragem de criticar o homem que está entre os 300 melhores prefeitos do mundo (alguém tem um dedo para enfiar na minha goela?).
Mas sabe que eu fiquei feliz por ver o prefeito ali na audiência. Fiquei feliz pela sua saúde ter melhorado, afinal todos sabem em Marabá que quando Maurino tem que estar presente em audiências judiciais, ele acaba adoecendo.
Felizmente não foi o caso dessa vez.
De todo modo, desejo longa vida ao prefeito, para que assista de pé a nossa vitória.

Maurino é cobrado pelo telefone (fala sério)

Prefeito Maurino Magalhães (que está entre os 300 melhores do mundo) teve a caixa de mensagens de seu celular abarrotada de mensagens vindas de um celular que ele não conhece, cobrando pagamentos atrasados de locação de caçambas (e outros veículos) que prestam serviços à prefeitura.
Usando de sua influência, o prefeito conseguiu descobrir quem era o dono da linha telefônica. Descobriu que se trata de um vereador, supostamente de sua base aliada. Dizem que o caso vai, em breve, parar na Justiça. É esperar.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Deu tudo certo... parece

Na tarde de ontem (23) aconteceu reunião entre trabalhadores demitidos da EB Alimentação e executivos da empresa para acertar o pagamento de direitos trabalhistas. O encontro foi mediado pelo vereador Ronaldo Yara.
Ao final, os executivos da EB se comprometeram em cumprir sua obrigação e pagar todos os direitos do pessoal demitido depois do verdadeiro desastre que foi EB Alimentação em Marabá.
Vale lembrar que essa empresa terceirizou o serviço de merenda escolar para os 60 mil estudantes da rede pública, mas não andou nem perto de cumprir com sua parte no contrato, de modo que a prefeitura rescindiu o contrato faltando um ano e meio para o final do prazo de vigência.
Perguntinha que não quer calar: Será que depois de todas essas lambanças o nosso grande prefeito Maurino vai finalmente assumir que a terceirização da merenda escolar foi uma tragédia?
Ou vai continuar tapando o sol com a peneira?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MST ocupa três fazendas no sul/sudeste do Pará

Integrantes do MST ocuparam três fazendas na região às 5 horas da manhã de hoje. As invasões fazem parte de um conjunto de ações que está sendo desencadeado pelo MST em nível nacional.
As fazendas invadidas são Nova Era, em Eldorado do Carajás, e Pequizeiro, ou Ponta da Serra, aqui em Marabá, que havia sido reintegrada no último dia 10 pelo Comando de Missões Especiais (CME). E em Tucumã, o MST invadiu a Fazenda Taomé.
Esta fazenda, segundo informações dos sem-terra, seria de propriedade do mega traficante Fernandinho Beira Mar.
Já a Fazenda Nova Era fica na margem da PA-275, entre Eldorado e Curionópolis, nas proximidades do Projeto de Assentamento 17 de Abril.
No caso da Ponta da Serra, o MST desafiou a ordem judicial para reintegração por entender que se trata de uma área pública e também porque havia um acordo celebrado em maio deste ano, entre Incra, MST e a Vara Agrária de Redenção, permitindo que as famílias sem-terra ficassem num acampamento de 10 hectares até que se definisse a situação jurídica da propriedade.
Desse modo, o MST entendeu que houve uma queda de acordo por parte do Poder Judiciário.
Os líderes do movimento já mandaram avisar: caso o governo do Estado mande novamente o Comando de Missões Especiais desocupar as fazendas, o MST vai fechar as principais rodovias de acesso ao sul e sudeste do Pará, exemplo do que fez em 2005.
Por outro lado, segundo o CME, os sem-terra podem ser presos por desobediência, pois reocuparam uma propriedade (Fazenda Ponta da Serra) que foi reintegrada por ordem judicial há menos de duas semanas.
Esclarecendo
Embora a Fazenda Ponta da Serra esteja no município de Marabá, o processo judicial foi desaforado para a Vara Agrária de Redenção depois que aconteceu uma discussão áspera entre a advogada dos fazendeiros, Maria Adelaide Vieira, e a juíza da Vara Agrária de Marabá, Claudia Regina Moreira Favacho Moura.
Na ocasião, a própria magistrada, por uma questão de ética profissional, pediu o desaforamento do caso.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Paradoxos em Paris (mundo pequeno esse!)

Prefeito Maurino Magalhães viaja em breve para Paris, onde receberá prêmio, dia 11 de novembro, como um dos 300 melhores prefeitos do mundo. Isso mesmo!
Tudo bem, não tenho números e nem conhecimento de mundo para avaliar se ele está ou não entre os melhores. Mas tem uma coisinha aí...
Uma das iniciativas da prefeitura que ajudaram Maurino a ficar entre os “melhores” é o projeto do aterro sanitário de Marabá, que hoje estaria servindo de modelo de referência para todo o País.
Vem cá, esse aterro sanitário não é aquele mesmo que está recebendo as fezes coletadas pelas empresas de limpeza fossa e possivelmente contaminando o lençol freático e, por extensão, o Rio Itacaiúnas?
Estranho né?!

Aterro vira esgoto de caminhões limpa fossa

Quatro empresas de Marabá que coletam fezes de fossas domésticas e de empresas despejam os resíduos no aterro sanitário de Marabá, diretamente no solo, o que pode estar contaminando o lençol freático e, por extensão, o Rio Itacaiúnas, uma vez que ali perto passam cursos de água que desembocam naquele rio. A denúncia foi feita pelo repórter Ulisses Pompeu, no Jornal Correio do Tocantins, de sábado.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desportistas lançam comitê pró Carajás


Movidos pelo desejo de emancipação, os desportistas de Marabá estão s mobilizando para o lançamento do Comitê Pró Carajás dos Desportistas, com o tema “Vista essa Camisa. Vote 77”.
O lançamento oficial da campanha acontece no próximo dia 26, às 20 horas, nas dependências do Clube da Associação dos Ferroviários de Marabá (Asfem), o popular “Clube da Vale”, na Folha 17. Na ocasião, políticos e lideranças comunitárias estarão presentes, além, é claro, dos desportistas da cidade.
De acordo com Heriomar Pereira, presidente da Associação Desportiva e Recreativa da Nova Marabá (Adrenma), o objetivo da nova entidade é conscientizar a classe desportiva local sobre a importância da criação do Estado de Carajás.
Ainda segundo ele, a nova entidade vai promover palestras de conscientização em associações desportivas da cidade, coisa que já vem sendo feita, mas só que de forma isolada por alguns desportistas, mas agora será feita de maneira mais freqüente e organizada. “Nosso objetivo é fazer com que as pessoas vistam essa camisa”, resumiu Heriomar.

FECAM: Cadê o dinheiro dos vencedores?

Os artistas Clauber Martins, Nilva Burjak e Olival Barreto, que foram premiados no Festival da Canção em Marabá, realizado no final do mês passado, ainda não viram a cor do dinheiro. Por enquanto, só receberam o troféu e a promessa.
A única informação que chegou aos artistas até agora é de que a Secretaria de Cultura vai firmar um convênio com a Associação Comercial de Marabá para poder conseguir o dinheiro.
Estranho é que - ao que parece - existem recursos da Lei Semar injetados no festival, mas ninguém prestou contas disso até agora.
Com a palavra o secretário municipal de Cultura, Melquíades Justiniano da Silva.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O “despreparador” nervosinho

Foi com muita tristeza que li o comentário que o preparador físico do Águia, Roberto Ramalho, fez em seu twitter, com ofensas pessoais direcionadas ao editor de Esportes do Jornal Opinião e ao próprio jornal.
Pra começar, ele classificou nosso colega Célio Sabino de “analfabeto”. Mas, ao mesmo tempo, grafou a palavra suJeira com “G”. Quem é ele pra chamar alguém de analfabeto?
Mas isso não é nada comparado ao desrespeito que cometeu com um dos jornalistas, que é filho de Marabá e tem toda uma história neste setor.
Não satisfeito com sua ofensa pessoal, Ramalho chamou o Jornal Opinião de Jornal de M... Eu não vou aqui digitar a palavra usada por Ramalho por respeito aos nossos leitores. Mas devo dizer que este senhor deu uma demonstração de ignorância a toda prova, pois desconhece a identificação que este Jornal de M... tem com o esporte local.
Ele, com certeza, não sabe que o Opinião sempre foi um instrumento de incentivo ao esporte amador. Não sabe também que o diretor-presidente deste jornal, deputado João Salame, foi um dos fundadores do Águia e primeiro presidente deste time, este mesmo time que hoje tem a infelicidade de abrigar em seus quadros uma pessoa tão descontrolada.
Embora eu não tenha encontrado motivos que justifiquem toda essa agressividade despejada na rede social, acredito que o motivo sejam as críticas feitas vez em quando ao time do Águia, o que é normal vindo de uma Imprensa isenta.
O que não é normal são reações agressivas da parte deste senhor, que talvez esteja confiando no seu porte físico avantajado e se comporta como se ainda vivêssemos na idade da pedra.
Não estou aqui para avaliar o trabalho de preparação física dos jogadores do Águia, porque não tenho condição técnica ou acadêmica para isso. Mas, como pessoa, posso dizer ao Sr. Ramalho que ele pisou na bola.
Aliás, saiba, Sr. Roberto Ramalho, o jornal é “Águia doente”, sempre vai apoiar o time, independentemente de quem esteja no comando. Mas sempre irá criticar o desempenho da equipe quando a Editoria de Esportes entender que mereceu críticas.
E embora saibamos de seu comportamento agressivo (já foi até acusado de agredir uma criança dentro do estádio), nós da Imprensa isenta de Marabá não temos medo dos seus xingamentos, do seu porte físico e muito menos de sua “cara feia”.
E antes que eu me esqueça, sujeira se escreve com “J”.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Primeira mão: EB Alimentação caiu fora

Não chega assim a ser uma bomba. Mas (pasme) a EB Alimentação Escolar já não presta mais nenhum serviço para a Prefeitura de Marabá. A empresa foi-se embora com a rede e a bagagem. Desse modo, a tão propalada “Refeição Escolar”, maior projeto do prefeito Maurino Magalhães, terá mesmo de ser mantida pela prefeitura. Mas isso não é tudo...
Do contrato de R$ 73 milhões que a prefeitura firmou com a EB Alimentação, ainda restam serem pagos pelo município R$ 11 milhões. O interessante é que a prefeitura vai fazer esse pagamento e ainda vai ter que arcar com a distribuição da merenda escolar.
Desde que a EB Alimentação assumiu o controle da merenda escolar (por meio de terceirização) os problemas se multiplicaram no setor e não foi por falta de aviso que tudo deu errado. Inclusive, o prefeito Maurino e o secretário de Educação, Ney Calandrini, foram denunciados pelo Ministério Público Federal por improbidade administrativa na gestão da merenda.

O transporte escolar e as laranjas

O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública do Pará (Sintepp), subseção Marabá, aguarda ansioso por uma resposta do Ministério Público Federal (MPF) em relação à situação do transporte escolar no município. Diretores do sindicato desconfiam que quase todos os veículos pertencem a dois funcionários do primeiro escalão da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Embora não tenham provas, os denunciantes colheram muitos indícios durante viagem que fizeram pelas escolas da zona rural de Marabá. A partir de depoimentos de gente que vive a realidade do transporte escolar na zona rural, eles chegaram à conclusão de que é possível que “laranjas” estejam sendo usados como donos dos veículos.
Diante disso, o Sintepp encaminhou a denúncia ao MPF já faz algum tempo e aguarda uma resposta. Por sua vez, os procuradores cobraram explicações da Semed sobre o assunto e estão avaliando toda documentação para decidir se abrirão algum tipo de procedimento para investigar o caso.
Cheguei a manter contato telefônico com o Ministério Público Federal sobre o assunto, mas recebeu resposta de que somente quando (ou se) algum processo oficial for instalado, as informações serão repassadas à Imprensa. Da mesma forma, acontece na Semed.
Indício forte – Um dos casos levantados pelo pessoal do Sintepp é bem interessante. Pouco mais de um ano atrás, uma estudante se acidentou quando era transportada do colégio para casa, na vila Murumuru, a 30 km do centro da cidade.
Na ocasião, quem procurou a família da estudante para resolver toda a situação foi um servidor da Semed, que se identificou como proprietário do veículo.
Este jornalista recebeu cópia da denúncia feita pelo Sintepp ao MPF, onde constam várias irregularidades, sendo a situação do transporte escolar apenas uma das situações que carecem de investigação.
Em verdade, a denúncia assinada pelo coordenador local do Sintepp, Wendel Lima Bezerra, feita em 7 de abril do ano passado, não aborda apenas o transporte escolar, mas de toda a situação das escolas da zona rural de Marabá.
Como o caso ainda está em fase inicial, vamos preservar o nome dos funcionários da Semed supostamente envolvidos nesta possível fraude. Mas continuamos vigilantes.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Tião Miranda se explica


Em contato direto com este jornalista, o deputado Tião Miranda (PTB) justificou sua ausência na sessão da última segunda na Assembleia Legislativa do Estado, que tratou do empréstimo de R$ 366 milhões, feito na época da ex-governadora Ana Júlia Carepa (PT).
O ex-prefeito disse que não há mais o que ser discutido em relação a esse assunto porque o recurso já foi gasto de forma diferente do que previa a lei autorizativa da Assembleia Legislativa. Além do mais, Miranda disse que não fez nenhum acordo com Ana Júlia. Segundo ele, o caminho dos prefeitos prejudicados é acionar a ex-governadora na Justiça.
Miranda afirmou ainda que a governadora usou o dinheiro de acordo com suas conveniências e ainda colocou o dinheiro numa conta única do governo do Estado, o que torna quase impossível de descobrir no que o recurso foi aplicado.
Segundo ele, a única coisa que resta ao governador Simão Jatene é pagar a conta.

José, para onde?

E para onde mais iriam os sem-terra despejados de fazendas ocupadas nesta região, senão para o Incra de Marabá?
Sem emprego, sem casa, sem comida e cheios de nada ter, voltaram para os arredores do barracão figurativo onde nada se resolve. Foi isso que aconteceu.
Arrancados dos acampamentos miseráveis, onde comiam poeira e bebiam lama à espera duma resposta que nunca chegou quando mais se precisou dela, os sem-terra calçaram seus chinelos sujos de chão e de tanto andar e se instalaram no meio da rua, que não foi feita para isso.
Fugiram de debaixo da botina dos policiais que fere a alma de humilhação e se lançaram na fila dos sem-nada. Foi isso que os sem-terra fizeram.
Agora – pode apostar –, na medida em que outras famílias forem despejadas das invasões pela força coercitiva do Estado, vão fazer caminho até o Incra, para pressionar o Estado a enxergá-los como gente, que são.
Se não forem ouvidos – e isso é coisa lógica de acontecer – sentirão raiva do mundo, armar-se-ão de porretes e apontarão para as nossas cabeças.
E nós não lhes poderemos querer mal por isso.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Parece que agora vai

A fonte é quente: o deputado federal licenciado Asdrúbal Bentes (PMDB) já decidiu que não ficará mais na Secretaria de Pesca do Estado. Só não se desligou de vez porque o PMDB ainda não definiu quem será seu substituto no órgão estadual.
Palpite: É possível que o próximo secretário seja exatamente o deputado Luiz Otávio, que ocupa a vaga deixada por Asdrúbal na Câmara Federal.
Se essa mudança se confirmar, o PMDB (teoricamente) não perde nada.
Quanto aos motivos da saída de Asdrúbal da Sepaq, há muitos rumores, mas gente ligada a ele afirma que está faltando mesmo é recurso na pasta.
Vamos ver.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Caso sério

Nas próximas semanas, o Sintepp-Marabá deve ingressar com um pedido de investigação no Ministério Público Federal a respeito de um contrato entre a prefeitura e uma empresa de material de informática, que deveria atuar em laboratórios de escolas da rede municipal.
Acontece que a tal empresa, o que parece, ainda não fez nenhuma ação concreta no município. Mesmo assim já teria recebido vultosa quantia em dinheiro, algo perto de R$ 12 milhões.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos para ver se essa primeira versão se confirma.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Asdrúbal define futuro na Sepaq semana que vem

A semana que vem promete ser de definições na Secretaria de Pesca do governo do Estado. Na quinta-feira (4), o titular da pasta, deputado federal licenciado Asdrúbal Bentes (PMDB) chegou a anunciar sua saída, mas depois recuou. Toda celeuma aconteceu no momento em que se criavam as frentes pró Carajás e Tapajós, na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF).
Vendo que o momento não seria o mais adequado para tocar no assunto, Asdrúbal confidenciou a pessoas mais próximas que vai decidir seu futuro no governo de Simão Jatene na semana que vem. O principal motivo do descontentamento de Asdrúbal na Sepaq seria a falta de recursos na pasta.
Repito aqui a perguntinha que fez Ribamar Ribeiro Júnior, no seu excelente blog Contraponto & Reflexão: Será que Asdrúbal já não sabia disso quando assumiu a secretaria?
Além do mais, pelo que eu me lembro, ele foi eleito para representar o povo desta região na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), e não para jogar de "ponta de lança" ou em qualquer outra posição no jogo pelo Estado de Carajás.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Leão Ambiental dá calote

O dono do prédio onde funciona a Leão Ambiental, empresa que terceirizou a coleta de lixo em Marabá, confidenciou a um amigo que não sabe mais o que fazer. Desde que alugou o imóvel para a dita empresa, cinco meses atrás, ainda não viu a cor do dinheiro. A casa fica na Avenida Simplício Costa, Bairro Novo Horizonte.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Moradores do Km 7 dizem que área é da União

Moradores do Km 7 se reuniram com o prefeito Maurino Magalhães para discutir sobre a regularização dos lotes do bairro, que foi ocupado em 1979.
O proprietário, Valmir Dias, da área ganhou na Justiça o direito a uma indenização que chega a R$ 20 milhões A regularização fundiária no bairro está gerando polêmica.
A presidente da associação dos moradores, Marli Mendes, mostrou um documento, datado em 6 de junho de 1986, assinado pela juíza Ezilda Pastana. Nele, consta que a área ocupada pelos moradores pertencia à União.
Segundo ela, o que aconteceu foi o seguinte: “Que foi cedido um termo de posse para a finada Corina, mãe do Valmir, para exploração da castanha; não era um termo definitivo; era um documento de posse, como foi dado a todas as pessoas naquela época, para exploração da castanha. Sou filha de Marabá e conheço essa história”.
Marli Mendes se diz contra o pagamento dessa indenização porque o documento joga por terra os direitos de Valmir. “Eu tenho a cópia do processo no cartório desse termo de posse, que foi cedido pelo Iterpa – Instituto de Terras do Pará –, não só para ele, mas para todos que trabalharam naquela época com castanha”, afirma.
Para o prefeito Maurino Magalhães, o dono da área ocupada no final da década de 1970 é o fazendeiro Valmir, que ganhou na Justiça o direito de indenização que ultrapassa em valores corrigido chega agora a R$ 20 mil. “Recebemos uma precatória em última instância; não tem como recorrer; é negociar ou pagar”, declarou Maurino, acrescentando que este é o momento de regularizar os lotes do Km 7.
Durante a reunião o prefeito se comprometeu em pagar os R$ 20 milhões de ressarcimento ao proprietário da área. Mas a associação dos moradores promete entrar com um novo recurso no Ministério Público Estadual para que esse valor não seja pago.
Professora Marli Mendes diz que a entidade está constituindo advogado porque a juíza Ezilda Pastana, que assinou o processo na época, se retratou, dizendo que não tinha lido com cuidado o teor do documento, mas logo que leu, elaborou outro documento, orientando o cartório a tomar as devidas providências.
A primeira ocupação no Km 7 aconteceu em meados dos anos de 1970. De lá para cá já são 35 anos. O bairro tem hoje cerca de 18 mil habitantes, que sonham com a posse do título definitivo dos lotes.