quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Difícil...

A partir do próximo mês, nenhum professor da rede oficial de ensino poderá receber menos que R$ 1.451. Muitos governadores estão dando o maior pulo sem querer pagar esse salário, que ainda nem é aquilo que os professores merecem.
Na verdade, isso mostra a desvalorização desse profissional. Mas, pasme, essa “discriminação” não é fruto apenas dos chefes do poder executivo, que detêm as chaves do cofre. Essa discriminação com os profissionais da Educação é forte até mesmo no meio acadêmico, sobretudo quando se trata dos pedagogos.
É incrível como pessoas formadas em várias áreas do conhecimento não conseguem reconhecer a utilidade e a importância do pedagogo para o desenvolvimento da Educação no País.
O curso de Pedagogia é alvo de críticas veladas e abertas de gente graduada, numa demonstração de ignorância a toda prova.
Então, veja como é difícil a situação do profissional da Educação, pois se ele é desvalorizado até mesmo dentro do meio acadêmico, imagine o que dirão os governantes, que só se preocupam com assistencialismo barato.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Maurino: uma decepção total

Conheço o Maurino de longa data. Desde quando ele era vereador.
Não votei nele para prefeito por entender que ele não era a melhor opção naquele momento. Mas também não imaginava que o ex-vereador fosse se sair tão mal como prefeito.
Ele vai à Imprensa dizer coisas que simplesmente não existem com intenção de enganar apenas os que não vivem os problemas da cidade. Ou seja, consegue enganar a poucos.
Semana passada, Maurino teve a ousadia de dizer, na Rádio Clube, que a saúde não está tão ruim quanto parece.
Meu Deus! É muita cara de pau!
Pra começar, os postos de saúde não têm dentista há mais de ano;
Falta medicamento direto no Hospital Municipal;
Falta condições de trabalho no Materno Infantil;
Os telefones do Hospital Municipal estão cortados por absoluta falta de pagamento.
É uma pena que isso ocorra com a cidade em que eu nasci e fui criado.
É uma pena mesmo.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Paradoxos do vizinho

Essa foi demais. A governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), doou nada menos de R$ 2 milhões (oficialmente) para a escola de samba carioca Beija-Flor. O enredo da agremiação homenageou os 400 anos da capital São Luís. O valor do patrocínio foi revelado pelo jornal O Estado de S. Paulo, mas reportagem publicada no portal de notícias Acesse Maranhão afirma que foram repassados R$ 10 milhões.
Pois é, mas pasme: no início do ano, a Secretaria de Educação fechou quatro escolas da rede estadual, com o objetivo de cortar gastos. A Justiça avalia uma ação do Ministério Público Estadual que pede a reabertura das unidades de ensino.
Essa aberração foi feita num Estado que, segundo o Censo 2010 do IBGE, é o quarto Estado com o maior percentual de analfabetos na faixa etária acima de dez anos. Ao todo, cerca de 1 milhão de maranhenses ainda não sabem ler nem escrever.
Agora, me diga, como é que se explica uma inversão de valores como esta?
Aliás, eu nem sei por que mesmo estou perguntando isso, afinal de contas, o Maranhão sempre foi assim desde que  teve a infelicidade de ser dominado pela família Sarney.
É isso!

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mais uma morte

Nenhum médico trabalha com a intenção de ver um paciente morrer nas suas mãos, ainda mais quando se trata de um procedimento relativamente simples, como é o caso de um parto. Mas as mortes de bebês, as crianças sequeladas e agora a morte de uma parturiente no Hospital Materno Infantil são um alerta de que algo precisa ser feito urgentemente em relação à única maternidade pública de Marabá.
Não vamos falar especificamente deste caso da jovem Marilene dos Santos Dias, de 18 anos, que morreu logo depois de dar a luz no HMI. Analisemos a situação como um todo. Os casos semelhantes estão ocorrendo em frequência tal que daqui a pouco a regra poderá será a morte e a sequela e não a vida, como tem que ser.
O pior de tudo é que a troca de secretário de Saúde, como uma tacada de varinha de condão não está tendo efeito positivo algum.
Falta abrir a caixa preta do Hospital Materno Infantil, pois as mortes anunciadas estão mais anunciadas do que nunca.
Talvez se os filhos dos governantes fossem obrigados a nascer no Materno Infantil essa realidade seria diferente.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Telefone cortado: Agora tem

Até ontem (6), os telefones da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura (Seasp) estavam devidamente cortados por absoluta falta de pagamento. É brincadeira!
Telefone cortado, eu não sei se antes não tinha, mas agora tem.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

O povo governando

Quebra-molas assassino na Transmangueiras, antes não tinha. Agora tem.
Sem comentários

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

"Índios"

Imagine que você é dono de uma pequena empresa, que herdou de seus pais, e desta empresa você tira o sustento de seus filhos, paga suas contas e fez uma previdência privada para garantir o futuro de seus herdeiros. Mas de repente os homens do governo invadem sua empresa e dizem que, a partir daquele dia, metade de tudo será do Estado.
A partir de então, suas receitas e suas despesas são fiscalizadas e geridas junto com o Estado. Você perdeu a liberdade de trabalhar de bermuda e de chinelo de dedo e não pode mais nem levar as crianças para o escritório junto com você.
Alguns anos mais tarde, o governo chega e diz que, dali em diante, a empresa é toda deles. Mas você vai receber uma gorda compensação. Passará a rer um salário mensal para se sustentar, mas não terá mais controle sobre o que era seu.
Você passa os dias agora sem fazer nada e ainda recebe dinheiro, mas não era isso que você queria. Até porque as pessoas te olham atravessado e te chamam de vagabundo porque você recebe dinheiro do governo pra ficar em casa só lembrando o passado.
Pense nisso.

Cadê as faixas de pedestres?

Cairia muito bem uma faixa de pedestres em frente ás escolas Geraldo Veloso (Belo Horizonte) e Ida Valmont (Novo Horizonte), em Marabá. É que as aulas já iniciaram e o movimento de estudantes é intenso, assim como o de veículos nas proximidades destas duas escolas.
Vale lembrar que, antes, existia faixa de pedestres ali, mas o que restou foi uma mancha muito apagada na pista que lembra vagamente uma faixa de pedestres. Falando nisso, bem que a prefeitura poderia explicar por que demora tanto para dar manutenção na sinalização vertical da cidade.