segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Essa Leolar, ein!

O que todos já desconfiavam veio à tona em excelente matéria de Carlos Mendes, no Diário do Pará de domingo, em que foi escancarado o esquema de sonegação de impostos em que está metido o maior grupo empresarial do sul e sudeste do Pará. A matéria foi norteada em dossiê devidamente confeccionado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefa).
E eu choro.

Dia de treinamento

Sujeito morava numa casinha humilde no fim da rua. O lugar mais parecia um brejo. Toda vez que chovia era aquele desassossego, drama comum nas periferias: o esgoto transbordando, a água entrando nas casas, o risco de contaminação, o imóvel de madeira se deteriorando. Enfim, essas coisas.
Certo dia, num fim de tarde, ele chega em casa, cansado do trabalho, e se depara com um caramujo grudado no portão de madeira. Dá um chute no molusco, que cai na rua, a uns cinco metros de distância.
“Não foi nada. Só um bicho idiota”.
Todos os dias ele segue sua rotina: sai às 6h da manhã e volta às 7h da noite. Até que uma semana depois, ele se depara novamente com o molusco ali, grudado de novo no portão da casa.
Ele olha para o caramujo e pergunta: “Qual é o seu problema?”

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Na sombra do anonimato (esclarecimentos)

Tenho recebido alguns comentários não assinados e provavelmente da mesma pessoa, dizendo que eu estou poupando o deputado João Salame nas minhas postagens, só porque eu trabalho no Jornal Opinião.
Quanto a isso vale esclarecer:
1) Jamais vou procurar motivos para justificar a derrota do João na eleição passada; foi a vontade da maioria que prevaleceu. Não votei no Maurino naquela eleição e hoje mesmo é que eu não votaria. É a minha opinião. Acho o prefeito um sujeito tranquilo, humilde; pessoalmente me dou muito bem com ele, mas discordo de alguns pontos de sua forma de governar. É só isso. Nada mais do que isso.
2) Quem conhece o Salame sabe muito bem que ele é perfeitamente capaz de absorver as críticas. Eu mesmo já fiz isso. O Salame é um homem do diálogo. Quem o conhece sabe disso.
3) Tenho deixado de publicar aqui alguns comentários (geralmente anônimos), em que os políticos são tratados com apelidos pejorativos. Isso eu não faço.
Um abraço a todos, anônimos ou não.
É isso.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O mal pela raiz

Desde crianças, somos domesticados a debochar de tudo que é diferente, que foge do padrão, que, de alguma forma nos ofende, embora nem tenhamos motivos para isso.
Contamos piadas sobre gays, negros, portugueses, portadores de necessidades físicas... Para nós, tudo isso é normal. Não existe mal algum nisso. Mas será que não existe mesmo?
Quando os pais permitem que os filhos cresçam num ambiente em que certos preconceitos e discriminações são aceitáveis, o resultado é desastroso.
Prova disso foi o ocorrido esta semana, quando o preito de Manaus (cujo nome eu me recuso até a citar) desvelou todo seu preconceito, fruto de uma má formação de caráter, contra uma paraense, que vive no vizinho Estado, pelo simples fato de ela ter nascido no Pará.
Todos nós ficamos horrorizados, revoltados, magoados, com vontade de dar uma resposta à altura, de preferência à altura da venta do prefeito.
Mas agora é que eu quero ver.
Quantas vezes nós não fazemos piadas de nossos irmãos maranhenses, quantas vezes não ridicularizamos homossexuais na rua, quantas vezes...
Se fazemos isso, no que nos diferenciamos do prefeito de Manaus?
Somos melhores em quê?
Ou que direito temos de criticá-lo?
Esse episódio (lamentável episódio) não deve servir apenas para fortalecer a raiva que temos dos preconceituosos.
Esse absurdo acontecimento deve servir de importante lição sobre nossa conduta. É tempo de rever nossos conceitos e preconceitos; é tempo de reavaliar.
A injúria racista cometida pelo prefeito manauara é só a ponta do iceberg. O resto todo está aí, nas esquinas, nas praças, na escola, no trabalho, nas igrejas e por onde quer que passemos.
O pior é que toda essa estupidez, alicerçada no nada, é algo terrivelmente entranhado nas comunidades ao redor do mundo.
É inexplicável, mas ainda parece longe de ter um fim.
Veja só. Certa vez um nazista tentou explicar a um judeu o porquê de tanto ódio contra os judeus.
Ele perguntou qual é a primeira reação de alguém que vê um rato entrando em casa. A resposta é simples: pegar uma vassoura ou outra coisa qualquer e eliminar roedor.
E por que fazemos isso? Perguntou novamente o nazista.
A resposta também é simples: por que ratos transmitem doenças.
Mas os esquilos também são roedores, transmitem doenças e nem por isso são alvo de tamanho asco como os ratos. Pelo contrário. Servem até como bichinho de estimação.
Embora inexplicável, este ainda é o sentimento dos nazistas em relação aos judeus.
Este é o sentimento dos idiotas em relação àquilo que desconhecem.
Este é o chamado preconceito, presente no dia a dia, vivo como uma ferida mal cicatrizada.
É isso.

A dança das cadeiras

Quando a sirene toca e se abrem os portões da Escola Municipal Martinho Motta da Silveira, na Folha 27, os estudantes entram correndo nas salas. Mas não se trata de euforia de criança. Trata-se de luta por uma carteira escolar.
Isso mesmo. Parece que estão faltando cadeiras em número suficiente.
Com a palavra, a Secretaria Municipal de Educação.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Essa pérola aqui eu tirei do "orestodoiceberg.blogspot.com"

A reencarnação Goebbels
A famosa frase: “Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade", é atribuída ao ministro de propaganda nazista, Joseph Goebbels. Dentre outras frases, também destaca-se a seguinte:

"Não falamos para dizer alguma coisa, mas para obter um certo efeito"

Quem diria que mesmo após a 2ª guerra mundial alguns desses mecanismos de manipulação de massa, criados à época, continuam em pleno uso nos nossos dias. Explico...

O felizardo que ouve o programa "Bom dia, Prefeito", que vai ao ar diariamente em uma rádio de Marabá, fica até sem saber em qual cidade mora. Tantas são as melhorias divulgadas pela prefeitura que dá até pra acreditar.


Sinceramente, espero que as semelhanças parem por aí.

Um pouco de Maiakóvski pra começar a semana

E então, que quereis?...

Fiz ranger as folhas de jornal
abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo
de cada fronteira distante
subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa.
Nestes últimos vinte anos
nada de novo há
no rugir das tempestades.
Não estamos alegres,
é certo,
mas também por que razão
haveríamos de ficar tristes?
O mar da história
é agitado.
As ameaças
e as guerras
havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,
cortando-as
como uma quilha corta
as ondas.

Vladimir Maiakóvski

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Enquanto isso, no Hospital Municipal...

A cordilheira dos Andes

Recentemente, o vereador Ronaldo Yara foi procurado por moradores que habitam no entorno da Grota Criminosa, na Nova Marabá.
Eles queriam que fosse feita uma limpeza na grota, pois toda vez que chove, o curso d’água transborda e invade as casas.
Pois bem, o vereador conseguiu disponibilizar uma máquina da prefeitura, que foi lá e fez o serviço.
Mas foi aí que começou o problema. Na limpeza, vários canos de água das casas foram quebrados. Os moradores procuraram o vereador novamente e relataram o problema para ele.
Tranquilo, Ronaldo Yara recorreu mais uma vez à prefeitura, para que comprasse a encanação (algo em torno de R$ 600,00). Acontece que a prefeitura – descobriu-se – não tinha crédito em lugar nenhum nesta cidade para comprar R$ 600 de cano.
Adivinha o que aconteceu? O vereador tirou do próprio bolso e pagou.
Ele mesmo não fala sobre o assunto, mas fontes próximas a Ronaldo Yara afirmam que ele guardou a notinha da compra.
Será que Ronaldo tem esperanças de receber da prefeitura? Acho bom ele entrar na fila.
Isso merece uma música. Cadê meu violão plangente?

Leão da Montanha pela direita!

Nunca achei que o Galvão fosse o causador de todos os problemas do Águia, mas certos comportamentos me desanimam como torcedor e como jornalista.
O que doeu não foi a derrota de 5 a 2 para o Paysandu, mas sim as declarações do técnico aguiano após o jogo.
Gosto do Galvão (é meu amigo), mas dizer que o Paysandu “deu sorte” foi uma das declarações mais estranhas que já ouvi no futebol paraense nos últimos tempos.
É só lembrar que em menos de 15 minutos de jogo, já estava 2 a 0 para o Paysandu.
O pior de tudo é que muitos dos que não falam abertamente que são contra a permanência de Galvão no cargo, falam mal dele pelas costas.
Na linguagem do futebol isso é a chamada “trairagem”.
Na condição de ocupante de um cargo tão importante como este, Galvão tem que absorver o momento ruim e tomar uma decisão.
Geralmente quando o nível de antipatia entre treinador e torcida chega aonde chegou, só restam duas saídas ao técnico.
A primeira saída é ser campeão. Mas num campeonato onde há 22 anos só da Remo e Paysandu, isso é praticamente impossível.
A segunda saída é a saída...

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Até tu, Vale?

A empresa WO, que atua no setor de engenharia e construção, demitiu aproximadamente 2,5 mil funcionários. A decisão foi anunciada na última semana. A empresa explicou que as demissões aconteceram devido a um calote de mais R$ 30 milhões dado pela Mineradora Vale. Com isso, a WO também está fora do mercado. Os trabalhadores demitidos são dos Estados do Maranhão e daqui, do Pará.
De acordo com informações do diretor da empresa, Osmar Fonseca dos Santos, outros 80 funcionários também serão demitidos, caso a Vale não efetue o pagamento da dívida. A WO fechou um negócio no valor de R$ 63 milhões com a mineradora para execução de um projeto de expansão. O projeto foi concluído, mas a Vale pagou menos de 50% do valor do contrato.
A Vale foi privatizada em maio de 1997, pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC). A estatal foi adquirida pela iniciativa privada no valor de US$ 3,4 bilhões. Em 2010, a Vale liderou a lista de maior exportadora brasileira, ultrapassando até mesmo a Petrobras.
A atuação da mineradora também é marcada por denúncias de crimes ambientais, violações dos direitos humanos e frequentes calotes em empresas. Contra essa atuação, até mesmo um Movimento Internacional dos Atingidos pela Vale foi criado. É mole ou queres mais?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Amat - Nas entrelinhas do discurso

Muito proveitoso o seminário realizado pela Federação das Associações dos Municípios do Estado do Pará (Famep). Foi uma oportunidade impar que os prefeitos do sul e sudeste do Pará tiveram de expor suas demandas. Muito bom.
Mas um discurso, em particular, me deixou muito preocupado. Foram as palavras de Luciano Guedes, prefeito de P'Darco e novo presidente da Amat – Associação dos Municípios do Araguaia e Tocantins.
1) Ele foi logo dizendo que o agronegócio é a atividade que mais gera "emprego" e renda na região. Em qual região?
Quanto à renda, eu não tenho o que discutir, porque os fazendeiros estão com os bolsos cheios de dinheiro; vendem seu gado caro e conseguem juros especiais nos financiamentos, além de renegociações de dívidas.
Agora, alguém me passe os números da geração de empregos do agronegócio. Afora, a mão de obra escrava e os salários baixíssimos pagos aos funcionários regularizados, eu não conheço outro tipo de geração de postos de trabalho. É possível que ele esteja falando dos empregos indiretos (só pode).
2) Mas agora vem o pior. Com todas as letras, Luciano Guedes declarou que "o direito de propriedade deve estar acima de qualquer outro direito".
Isso deve incluir, então, o direito de comer, dos trabalhadores sem-terra; o direito de criar seus filhos com dignidade; o direito de ocuparem uma propriedade imprdoutiva e sem documentos; ou mesmo o direito à vida, propriamente; até porque nós sabemos que quem desafia o agronegócio nesta região acaba morrendo.
É o fim.
O que mais me deixa encasquetado é que são pessoas como esta, que lutam pela criação do Estado do Carajás.
A ideia de criar um novo Estado, que respeite as características regionais e sociais sempre me atraiu muito, mas o que eu vejo, claramente, agora é o desejo de uma classe dominante em criar um novo "feudo", controlando o judiciário, o executivo e o legislativo, esmagando as minorias e chupando esta região como uma laranja, até sobrar só a bucha.
É isso.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Desgraça pouca é bobagem

Inconformado com a separação, homem veio de Tucumã em busca da ex-mulher, para levá-la viva ou morta. Ela não aceitou o “convite” e foi esfaqueada. Mas foi perseguido por populares e acabou surrado a golpes de pau e pedra. Foi salvo pela Polícia Militar, que apareceu na hora.
Tudo isso aconteceu esta noite, no Bairro Liberdade. Até bem pouco tempo atrás, o acusado ainda estava vivo no hospital, mas a mulher dele morreu menos de uma hora depois. No meio de todo esse inferno, uma menina de 12 anos e um garotinho de 7, filhos do casal, ficaram atordoados, sem saber para onde ir. Na camiseta do menino, uma lembrança terrível: o sangue da mãe.

Bem vindo ao clube

Já está na rede mundial de computadores o blog omomentoexato.blogspot.com, alimentado pelo meu amigo Marcelo Campos, do Diário do Pará. Vale conferir.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem de outro planeta

Pousou recentemente em Brasília um ser de outro planeta. Trata-se do deputado federal José Antônio Reguffe. Guarde bem esse nome.
A ele, a revista Veja dedicou apenas uma página, quando deveria dispensar toda uma edição. Eu explico por que.
Eleito pelo Distrito Federal, ele surpreendeu logo no primeiro dia de trabalho. Expediu seis ofícios à diretoria-geral da Câmara, abrindo mão do 14° e do 15° salários, reduzindo o número de assessores, cortando gastos com salários de assessores e diminuiu sua verba de atividade parlamentar.
Como morador de Brasília, naturalmente também abriu mão do auxílio-moradia e das passagens aéreas. As medidas resultarão em uma economia de R$ 2,4 milhões nos próximos quatro anos.
Se este exemplo fosse seguido por todos os 513 deputados, a economia chegaria a R$ 1,2 bilhão no mesmo período.
Com isso, esse ET chamado Reguffe mostrou que é possível um parlamentar trabalhar sem mordomias em excesso.
Resta saber quem entre os nobres deputados teria coragem de fazer esse mesmo favor ao país, abdicando de tantas regalias num país onde o povo morre de fome.
Mas é lógico que esse convite soaria para os "nossos representantes" como a "Hora Íntima", de Vinícius de Moraes, quando ele diz: “Quem, dentre amigos, tão amigo para estar no caixão comigo?”

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Os fantasmas se divertem

Em Marabá, acontecem algumas coisas estranhas. Existe uma casa alugada em nome da uma repartição pública municipal, desde março do ano passado, mas o órgão continua instalado num dos cômodos do Saci – Serviço de Atendimento ao Cidadão.
A pergunta é: por que e para quem a prefeitura está pagando esse aluguel (que dizem ser altíssimo)? Já se vão 11 meses de aluguel de um prédio vazio. O dinheiro público escorre pelo ralo sem a menor cerimônia.
Depois que essa notícia vazou ontem (sempre na Rádio Clube de Marabá), tem gente se movimentando naquele órgão municipal para fazer a mudança o quanto antes. Com a palavra, o Ministério Público.
Os fantasmas devem estar se divertindo no casarão vazio, cujo dinheiro do aluguel saiu do nosso bolso.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Moro num lugar comum

A mortandade que assola ao meio-dia parece que bate com luva de pelica na cara da sociedade. Ninguém sente o baque.
Crianças fedendo como animais, dormindo sobre caixas de papelão desmanchadas e tudo parece normal.
Virou cartão postal na Rodoviária de Marabá; virou símbolo, mas não apenas de Marabá, esta “terra bendita” de onde manam leite e mel.
O menino que dorme na rua e se alimenta das migalhas que caem das escassas mesas fartas é o emblema mais cruel e real de um mundo sem dono, sem rédeas, sem escrúpulo e sem limite.
Enquanto alguns são escravos das marcas que enfeitam camisetas de algodão comum, outros são escravos da fome, companheira vigilante de todo dia.
Só existem crianças comendo de menos porque há outras comendo demais.
É uma equação, até certo ponto, simples de formular, mas difícil de resolver porque existem incógnitas que cumprem muito bem o seu papel.
Ninguém sabe dizer, ao certo, por exemplo, quando foi que começamos a achar normal que uns morressem de inanição enquanto jogamos comida fora.
E enquanto discutimos aqui, mais uma criança de roupas rasgadas e pés descalços “passeia” anestesiada pelo crack em busca de comida, amargando mais um dia de miséria.
Talvez você deva estar pensando que esse problema “não tem jeito mesmo”.
Mas... e se fosse seu filho?

Novas informações sobre o "Caso Emerique"

Agora sim. O acusado de matar William Emerique (filho do ex-prefeito de jacundá, Levindo Emerique)foi identificado com Ricardo Lima dos Santos, que já foi preso. O assassinato aconteceu em Novo Repartimento. A morte não foi latrocínio, como noticiado aqui em primeira mão, a partir dos primeiros informes que chegaram a este blogger. O crime foi motivado por briga por um terreno. Vítima e acusado eram "amigos" há muitos anos.

Filho do Emerique é assassinado

Acabo de receber a informação de que William Emerique, filho do ex-prefeito de Jacundá, Levindo Soares Emerique, foi assassinado em Novo Repartimento.
O rapaz foi morto a facadas e provavelmente se trata de latrocínio, pois os criminosos levaram a moto dele.
Não é demais lembrar que Levindo Emerique foi assassinado em julho de 2000, em Jacundá. O crime nunca foi devidamente esclarecido.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"O povo gUvernando"

Enquanto tivermos prefeitos como Maurino, teremos cartazes como este.
"Né" brinquedo não!
A "pupulação" agradece.

Go Back

Maurino sabe que venceu uma batalha, mas a guerra ainda está longe do fim.
Terá algo em torno de dois meses para juntar provas que garantam sua inocência no caso do Caixa 2, até porque, da próxima vez, se ele for afastado, o retorno estará num invólucro muito mais complexo do que este desatado em menos de 10 dias.
Talvez esse episódio na carreira política de um dos prefeitos mais folclóricos de Marabá possa lhe servir de lição daqui pra frente.
Maurino deve aprender em quem confiar e principalmente em quem não confiar.
Há na política marabaense criaturas que figuram e se transfiguram entre os dois mundos. Que passeiam entre rei morto e rei posto exercitando seu dom de persuasão, barganhando a própria alma, como se fosse mercadoria valiosa.
Maurino há de saber, depois do ligeiro ostracismo, que os governos é que mudam. Já alguns personagens nunca mudam, estão sempre no governo.
Não deve, o gestor reempossado ao cargo, sair por aí como inquisidor caçando bruxas e prometendo matar os que roubaram sua cueca pra fazer pano de prato.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Ele voltou, o boêmio voltou novamente... rsrs

No final da manhã de hoje (1º), o juiz José Rubens Barreiros de Leão, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), autorizou o retorno do prefeito afastado de Marabá, Maurino Magalhães de Lima (PR).
Agora, ele continuará à frente do Executivo Municipal até o julgamento final do mérito da questão, que deve sair em março. Maurino é acusado de formar Caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2008, que o elegeu.
Depois da decisão, diminuiu assustadoramente o número de oportunistas que batiam à porta de João Salame (PPS) em busca de algum cargo na prefeitura, caso este assumisse o Executivo Municipal, como era de se esperar. Alguns deles eram vistos no aeroporto, saudando Maurino com pompas e glórias.