A Pesquisa de Rodovias da Confederação Nacional de
Transporte (CNT) confirma, em números, algo que os paraenses já sabem: nossas estradas
são um desastre completo. Dos 2.615 quilômetros que compõem a malha viária do
Pará, entre rodovias federais e estaduais, 88,6% foram considerados como
regulares, ruins ou péssimas.
É verdade que algumas rodovias estão passando por
melhoras, como a recém federalizada BR-155, que começou a receber serviços de manutenção; e entre o
final de 2013 e início de 2014 deve receber obras de duplicação e acostamento completo.
Há também algumas frentes de trabalho na BR-230, a
Transamazônica, próximo ao município de Novo Repartimento, e promessa de
investimentos nos pequenos trechos entre Marabá e Itupiranga e Marabá e Palestina
do Pará, na fronteira com o Estado do Tocantins.
O que não há, pelo menos no sul e sudeste do Pará, é
sinalização de investimento nas rodovias estaduais, como é o caso da PA-275 e
da PA-150, que formam atoleiros de extensão considerável no período chuvoso, como este que
se aproxima.