Quatro anos e dois meses
atrás, quando as urnas confirmavam a vitória de Maurino Magalhães, eu me deu um
frio na espinha, porque naquela altura imaginava que a escolha da maioria era a
menos viável para o município, mas por outros motivos e não pelos que se revelaram
ao longo dos últimos quatro anos.
Acreditava, nessa minha
inocência, que Maurino não teria condições técnicas para governar uma
prefeitura tão complexa como a nossa e que por isso meteria os pés pelas mãos. Foi
pior.
O que se viu foi um
desmando total. Casas particulares mobiliadas com dinheiro da prefeitura, viagens
ao exterior, terceirizações desastrosas, falta de remédio nos hospitais e
postos de saúde, crianças morrendo no Materno Infantil e agora no final do governo
tinha até gente do Maurino arrancando pneus novos de veículos oficiais, sem
contar com os móveis dos gabinetes.
Até atraso de pagamento
rolou, coisa que não se via tinha pelo menos uns 10 anos na prefeitura. Putz!
Espero que as coisas
melhorem. O problema é que o Salame já chega com esse passivo todo pra
organizar. Foi um retrocesso, um desastre total. Mas vamos lá, o negócio é
daqui pra frente.