Depois
que os secretários nomeados pelo prefeito João Salame (PPS) tomaram posse de
suas respectivas pastas se depararam com um verdadeiro caos em praticamente
todos os setores da administração municipal. Diante disso, ficou definido, durante
reunião com todos eles ontem (2), que a prefeitura vai passar
por uma auditoria completa, que muito possivelmente será feita por uma empresa
independente.
Também
está confirmada para a próxima segunda-feira (7) uma nova reunião onde será
unificado cada plano emergencial de cada secretaria. Por outro lado, ficaram de
chegar amanhã a Marabá os representantes de uma empresa que deverá fazer a
auditoria das secretarias.
Salame
quer um relatório completo sobre a situação contábil, fiscal, financeira e
física das pastas municipais, sobretudo no caso de Obras, Educação e Saúde.
O
novo prefeito deixou claro que essa auditoria não se trata de nenhuma “caça às
bruxas”, mas ele quer resguardar a integridade do governo que está começando. “Afim
de que, no futuro, não sejamos responsabilizados por desmandos praticados por
outros”, resumiu.
E
enquanto isso, já estão sendo tomadas algumas medidas emergenciais em
determinados setores, como é o caso, por exemplo, da Secretaria de Obras, no
que diz respeito à limpeza das ruas, de bueiros e também a coleta de lixo. Isso
já está sendo feito.
Todavia
o setor mais preocupante, pelo menos neste momento, é a Saúde. Para se ter uma
ideia da situação, o Hospital Municipal está envolto em mato e até mesmo uma
cobra foi encontrada na área externa da casa de saúde devido ao matagal que se
formou ali.
Em
linhas gerais, os problemas encontrados nas secretarias passam pela falta de
pessoal, falta de material, falta de veículos em condição de uso e falta de
combustível. Isso tudo gera a impossibilidade de fazer funcionar setores imprescindíveis
para a população de Marabá.
Só
para citar como exemplo, na Secretaria de Assistência Social da Prefeitura
(Seasp), o comitê gestor do programa Bolsa Família simplesmente não está funcionando
porque falta pessoal. Há setores que não funcionam por que neles estavam
lotados somente com funcionários contratados, que foram demitidos no final do
ano.