Foto: Sebastião Salgado, disponível em www.cptnacional.org.br
Ainda em
tempo, publico um brilhante texto produzido pelo professor
Jerônimo da Silva e Silva (UNIFESSPA), fazendo uma análise sob o 17 de abril.
Separei um
texto muito simbólico do artigo:
“Hoje, 17 de abril de 2020, somos confrontados com a
tarefa permanente de manusear as experiências dos testemunhos, tanto no sentido
de honrar a vida daqueles que tombaram como entrelaçá-los à compreensão de
nossas práticas políticas emergentes. Ora, como enfrentar a escuridão sombria
que recobriu as cidades de Eldorado e Marabá naquele dia? Quais sentidos são
capazes de imobilizar o ecoar dos fogos que comemoravam a morte dos sem-terra
nas fazendas?”
Boa leitura:
Jerônimo da Silva e Silva*
Há exatos 24 anos, no entardecer
do dia 17 de abril de 1996, rodovia PA-150, entre Marabá e Eldorado dos
Carajás, aproximadamente 1.500 famílias de trabalhadores rurais que se
deslocavam em marcha para Belém foram encurraladas pelo batalhão da Polícia
Militar com 85 homens vindo de Marabá e 68 homens do quartel de Parauapebas.
Enquanto aguardavam na “Curva do S” o cumprimento da promessa do governo
estadual acerca da liberação de ônibus para os conduzirem à capital do estado,
agentes de segurança pública sem identificação em seus uniformes e sem o
registro de armas e munição requerido para ações oficiais deram início ao
conhecido “Massacre de Eldorado dos Carajás”.
As pessoas presentes na “Curva do
S” foram cercadas, impedidas pelos dois batalhões de se evadirem após os
primeiros tiros e bombas de gás lacrimogênio, tornando-se alvo fácil para
sujeição policial seguida de tortura e execução. Os relatos dos sobreviventes,
o laudo médico e a perícia do Laboratório de Fonética Forense e Processamento
de Imagens da Unicamp permitiram reconstruir o seguinte enredo: a maioria dos
trabalhadores mortos foram assassinados à queima-roupa e os demais, após serem
dominados fisicamente, foram espancados, mutilados com arma branca e executados
a tiros, os testemunhos dão conta de que enquanto desferiam chutes, golpes de
foice, facão, porrete e outros instrumentos perfurantes, os policiais agrediam
verbalmente os torturados, bem como gritavam entre si palavras de estímulo e
encorajamento.
Se a linguagem odiosa dos
policiais estava explicitamente inscrita nos corpos dos sem-terra por meio de
corpos arroxeados, cortes profundos, ossos expostos, esmagamento de crânio e
perfurações das mais diversas formas e ângulos, não podemos cair na tentação de
afirmar que o episódio foi o simples resultado de uma ordem de desobstrução de
estrada que “saiu do controle” pelas autoridades locais ou de um arroubo violento
resultado de um frenesi macabro e sim pelo fato de que as violências
perpetradas são a expressão exata e contínua dos interesses e da mentalidade de
setores da sociedade paraense e poderes políticos.
A identificação política do
governo estadual com as elites locais e destas com os órgãos de segurança
pública, que além de permitirem o fornecimento de transporte, armas e munições
contra os trabalhadores rurais, também dão conta de que dias antes do massacre,
em reunião com representantes de sindicatos, associações e federações de
latifundiários da região, fosse confeccionada uma lista com 19 nomes das
lideranças tidas por eles como perigosas, quer dizer, cujos nomes deveriam
constar na famigerada “lista dos marcados para morrer”.1
Não escrevo para repisar os
elementos que usualmente são requeridos para explicar o contexto da violência
praticada, e sim para refletir sobre como o massacre foi percebido a partir do
impacto da insídia na “Curva do S” mediante as vozes das testemunhas e quais
elementos das experiências de luta guardam paralelo com as atuais curvas da
barbárie que se desenham no horizonte dos movimentos sociais dos povos do campo
em nossa região.
“Pós-massacre,
no primeiro momento se o movimento não fosse nacional nós tínhamos desistido,
porque é uma experiência que ninguém quer, como lidar com 19 mortos de uma vez?
Como olhar pro chão que é só sangue? Com as cidades de Curionópolis e Eldorado
no escuro, desligaram os padrões de energia tudo, como tu vai no hospital e
olha todo o pessoal no escuro chorando desesperado? Marabá, como tu recebe no
IML pessoas mortas em cima de um caminhão? Ainda bem que essa sociedade foi
solidária, essa universidade aqui também foi muito solidária, todas as
entidades assumiram o cuidado dos corpos [...] nós não tínhamos condição alguma
de assumir as coisas aqui, em Parauapebas [...] as entidades acompanharam a
chegada dos mortos em Eldorado, foi a coisa mais triste do mundo... Foi um
momento desesperador [...] desde a hora que aconteceu a gente não dormia, era
na rotina, 24 horas no ar”2
Recuperando memórias desde 1995
para garantir a construção de novos acampamentos até a concepção da marcha em
1996 para dialogar com superintendência do INCRA, Isabel Rodrigues reflete
sobre como a cansativa negociação com setores do governo do estado era já a
estratégia do massacre em curso. As quatro interrogações enunciadas acima pela
narradora expressam, num tipo de eixo transversal, o desespero em lidar com os
corpos dos mortos, com os seus indícios que “empapavam” de sangue a estrada, os
corpos dos feridos na escuridão do hospital e a autópsia dos mortos no IML de
Marabá.
O pós-massacre não foi uma
tentativa de esconder corpos de mortos e o ferimento dos sobreviventes, como em
geral ocorre em chacinas, mas sim de fazê-los entrar em peregrinação forçada,
colocá-los num tipo de marcha ininterrupta, não por acaso o “cuidado com os
corpos” foi o grande desafio para as lideranças sobreviventes. Para Isabel,
enquanto via o desespero dos parentes e amigos com a chegada dos trabalhadores
assassinados no município de Eldorado, fora revestida de uma sensação de
irrealidade, como se tudo aquilo não fosse possível, um sentimento de delírio,
parecendo não conseguir acreditar, primeiro, como “o latifúndio é covarde” e
depois na sensação de que estes “matam sem medo”.
Não é possível entender a
covardia do latifúndio sem considerá-la na sua nervura exposta, que é
especificamente a matança realizada através de emboscadas, na escuridão e sem a
possibilidade de defesa, tanto da vítima imediata, como na certeza da impunidade,
por isso a ausência de medo. Em concordância com essa perspectiva, Maria
Raimunda alega que apenas nos dias subsequentes “a ficha foi caindo” lentamente
em relação a todo o planejamento do massacre:
“Eu fique
sabendo do massacre no final da tarde do dia 17 de abril, à noite, a imprensa
divulgando, não conhecia muita gente e depois a gente conseguiu se organizar, a
gente tinha uma equipe de professores que faziam acompanhamento pedagógico
[...] nos reuníamos na SEMED pra formação e no dia 18 de abril quando a gente
chega lá tem as informações que os corpos estão no Instituto Médico Legal de
Marabá, e imediatamente nos organizamos em uma vigília, pois tinha ameaça de
que o Estado queria ocultar corpos [...] na realidade aqui na região existiram
outras chacinas violentas também, mas o massacre foi a junção de fatores,
primeiro, ter sido numa pista pública com 19 mortos no meio de quase três mil
pessoas, - massacre na pista - ajudou a não ficar na invisibilidade. Segundo, a
denúncia imediata, da publicidade e quando tem imagem da mídia logo vem o
choque; outro fator é que as pessoas não pararam de lutar e endossaram
denúncias no mundo inteiro, então tem processo de luta crescente [...] o
latifúndio é muito ousado; é uma celebração da arte de matar, começam matança
aos poucos, vão tirando parte da vida da gente”3
A reflexão sobre os
acontecimentos pós-massacre denota justamente que entre o cuidado com o destino
dos corpos dos mortos e o apoio dado aos mais de 60 feridos e mutilados
coabitava a necessidade de os sobreviventes tentarem compreender a tragédia que
se abatera sobre eles. Para alguns narradores, até mesmo a geografia da “Curva
do S” foi favorável para a montagem do cerco policial, protegendo os flancos
dos policiais e dificultando a visibilidade de pessoas que estavam em veículos
aguardando desobstrução da pista.
A “celebração da arte de matar”
praticada pelo latifúndio é descrita dessa forma para dar conta dos rituais de
“consórcio” ou “coleta” para escolher quem irá constar na “lista da morte”. Não
raro são os relatos da realização de grandes banquetes em fazendas para listar
os que devem morrer, a escolha de intermediários, pistoleiros, formas de
pagamento, plano de fuga, proteção policial, aliciamento de setores do
judiciário e cobertura da mídia local para entenebrecer o impacto da violência.
A “ousadia do latifúndio” relembrada acima é justamente para frisar a ausência
de escrúpulos, não apenas desse setor, mas da teia que perpassa os mais sutis
agentes públicos e privados.
Os banquetes para escolher as
suas vítimas era o início de um ciclo que deveria se fechar com o banquete
realizado após a “realização do serviço”, regado a cachaça, tiros à esmo e
fogos de artifício. Ao relembrar os boatos acerca de como os fazendeiros locais
festejavam sucessivamente a morte e a tentativa de extinguir o MST na região, a
professora Maria da Conceição Carneiro Ferraz, conhecida como Concita, alega
que conviviam diariamente, desde o dia 17 de abril até a missa de 7º dia, com o
barulho dos fogos de artifício advindos das fazendas e notícias de júbilo de
setores apoiadores dos grandes proprietários de terra.
“Eu não tive
medo mais revolta, muita revolta porque, assim, no acampamento onde a gente
estava, se comunicava através de fogos, e era tarde da madrugada quanto tocavam
fogos no lugar da escola onde era assembleia, então quando a gente chegou lá
falaram que tinham matado nossos companheiros, de manhã fomos de caçamba e
passamos o dia e noite; muito triste quando os corpos chegaram no caixão com as
mães desmaiadas, deu muita revolta. A gente viu os filhos enterrando um monte
de caixão [...] e a gente não imaginava que iam fazer isso porque muitos
estavam felizes pegando rancho e dançando, era uma coisa que ninguém esperava
[...] na verdade nessa época do massacre foi uma tragédia”4
Concita compreende que “o ataque
da Curva do S” foi uma situação imprevisível na época porque o MST estava
conseguindo roupas e alimentação, de forma que a recordação festiva que muitos
acampados estampavam em seus rostos com a aquisição de alimento, contrastou com
a interrupção do sono dos acampados que não estavam na “Curva do S” ao serem
subitamente noticiados sobre o ocorrido com seus amigos e familiares. A memória
festiva do alegre banquete dos acampados e sua sobreposição à imagem desoladora
da chegada dos mortos no velório são interpretados atualmente pela narradora
como uma das mais duras lições da “pedagogia da luta”, posto que “mesmo quando
a classe trabalhadora tem conquistas, a vigilância tem que ser redobrada”.
A rememoração do 17 de abril deve
ser, segundo Concita, uma mistura de alegria e luto, banquete da vida versus
banquete da morte, pois remonta, de um lado, a lembrança daqueles que lutaram,
por outro exige dos sobreviventes lutar permanentemente para que outros
massacres sejam evitados. Nessa teia de resistências e lutas para descrever o
processo de superação do “estado de choque” que acomete as vítimas da barbárie,
a professora Deusamar Sales nos transporta para o interior daquela madrugada.
Ei-la:
“No primeiro
momento foi o choque, foi o estado de choque, por que quem não estava lá
dentro, quem não sofreu diretamente a represália do massacre, estava aqui fora
e teve que assumir toda a carga que tinha, todas as delegações que vinha do
brasil e do mundo para cá [...] No primeiro momento todos nós ficamos muito
abalados emocionalmente sim, tinha que ficar de pé, tinha, por que tinha que
conduzir as coisas. Ficamos a noite inteirinha no escuro, era o único telefone
que a gente tinha na época. Na época tinha um dos (colaboradores) da Pastoral,
aí nós ficamos a noite inteirinha atendendo o telefone e passando informação
para a Secretaria Nacional e daí pro mundo inteiro. E a gente estava no escuro
e ficava ouvindo toda movimentação na delegacia, por que ficava quase na
esquina. E a gente tinha medo de eles perceberem que a gente estava ali e ir lá
nos matar [...] e aí a gente ficava a noite inteirinha descalço pra não fazer
barulho, no assoalho, que era de madeira, né? Com as luzes tudo apagada, nós
ficamos a noite inteira no escuro [...] telefone tocava nós tirava logo do
gancho, e falando baixinho... do dia 17 para o dia 18”.5
O primeiro ato de resistência que
se impôs ao MST para enfrentar a barbárie do Massacre de Eldorado dos Carajás
foi a urgência em reconstruir a narrativa em sua própria perspectiva, esse tear
narrativo era condição imediata para a recuperação dos corpos dos 19
trabalhadores. O diálogo quase subterrâneo realizado próximo à delegacia pelas
militantes do MST de Marabá informando o ocorrido às instituições de defesa dos
direitos humanos e ao setor de comunicação do MST, situados em outras partes do
Brasil, consistia numa ação simultânea de denúncia e recomposição da violência
perpetrada.
Nesse sentido, combater as curvas
da barbárie exige maestria na arte de narrar na escuridão, de cultivar nesse
ofício o criativo potencial revolucionário para (re) construir cenários que se
antecipem às práticas bárbaras que emergem no presente. Igualmente, perceber a
atualidade do Massacre de Eldorado dos Carajás significa entender que as mesmas
estruturas políticas de desestruturação da vida não apenas persistem no
presente, mas são extremamente criativas para redesenhar novas possibilidades
de violência, pois a “arte de matar”, mencionada por Maria Raimunda, desnuda
outras curvas da barbárie que desafiam o horizonte da justiça social.
Hoje, 17 de abril de 2020, somos
confrontados com a tarefa permanente de manusear as experiências dos
testemunhos, tanto no sentido de honrar a vida daqueles que tombaram como
entrelaçá-los à compreensão de nossas práticas políticas emergentes. Ora, como
enfrentar a escuridão sombria que recobriu as cidades de Eldorado e Marabá
naquele dia? Quais sentidos são capazes de imobilizar o ecoar dos fogos que
comemoravam a morte dos sem-terra nas fazendas? Essas interrogações aconchegam
respostas no próprio papel revolucionário que se infiltra no ato de lutar e
narrar: foi através da escuridão mortífera que se insurgiu a coragem e
inspiração de Deusamar para narrar os acontecimentos; igualmente, os fogos de
vibração do latifúndio que aterrorizavam os sobreviventes no passado, hoje, e
pelo jogo mesmo da resistência, são evocados em todos assentamentos e
acampamentos da região para rememorar e fortalecer a luta pela terra!
É importante destacar que desde a
democratização de nosso país, pela primeira vez os movimentos sociais e outras
iniciativas igualmente democráticas da vida política não podem ser exercidas de
acordo com as manifestações convencionais de reivindicação. Entremeados pelo
atual contexto histórico, não podemos negar que a memória da “Curva do S”
anuncia e nos reporta ao impacto dos efeitos da covid-19, pois, afinal de
contas, a ineficácia do governo brasileiro em obter o dito “achatamento da
curva” nos remete, não a uma comparação grosseira entre a “Curva do S” e a
“Curva da covid-19”, mas sim a transfiguração das condições monstruosas que
permitiram na época e permitem, hoje, a generalização da barbárie! Alguém pode
negar que as comunidades e pessoas mais atingidas com a pandemia no sul e
sudeste do Pará não seriam os povos do campo? Cientes dos requintes de
crueldade que foram mobilizados para o massacre do 17 de abril de 1996,
poderíamos ignorar que este momento atual não está sendo visto como uma
oportunidade para esses grupos avançarem furiosamente sobre os direitos e
territórios de camponeses, indígenas e quilombolas, dentre outros?
O curso perigoso e incerto –
semelhante a uma curva na estrada – que visibilizamos não é uma previsão
determinista, mas um sinal de alerta para que possamos, pelo jogo mesmo do
perigo e das ameaças, construir estratégias de ação política. Desse modo, não
seria interessante a participação de representante dessa diversidade no Comitê
de Enfrentamento ao covid-19 em alguns municípios [Marabá, Parauapebas, por
exemplo], ao invés de permitirmos que comerciários e industriais monopolizem
assento nessas instâncias? Esse espaço significa, para além do acompanhamento
dos casos, a possibilidade de mapear as pressões econômicas e políticas na
região, as dobras de articulação entre judiciário e legislativo, a
possibilidade de expor diretamente as necessidades objetivas de setores sociais
geralmente esquecidos pelo poder público, bem como disputar no campo discursivo
a narrativa dos acontecimentos.
As experiências acumuladas com os
povos do sul e sudeste do Pará por meio da Faculdade de Educação do Campo e seu
lastro histórico de combate e denúncia contra as famigeradas desigualdades
sociais nos impõe o dever de externalizar a relevância política das pesquisas
desenvolvidas, arrancando-nos dos ditos “gabinetes” universitários e das
publicações acadêmicas tradicionais para o desconfortável chamamento ético.
Seguindo as trilhas das narradoras aqui evocadas, almejamos ter a coragem para
adentrar na escuridão e romper o pavoroso ciclo das curvas da barbárie.
Notas de rodapé:
1 PROCESSO - Ação Penal número
786/96 - Comarca de Curionópolis. Autor: Justiça Pública. Réus: Cel. P. M.
Mário Colares Pantoja e outros; RELATÓRIO - Fórum de Entidades Nacionais de
Direitos Humanos (1998-2000); NEPOMUCENO, Eric. O massacre: Eldorado dos
Carajás: uma história de impunidade. São Paulo: Editora Planeta do Brasil,
2007.
2 ISABEL, Rodrigues Lopes Filha,
Entrevista Oral [gravada] realizada por Ana Crys Delgado da Silva; Idelma
Santiago da Silva; Jerônimo da Silva e Silva; Kezia Vieira de Sousa Farias.
Transcrita por Ana Crys Delgado. Marabá-PA, 07 de dezembro de 2017. 2h54min.
3 MARIA RAIMUNDA Sousa.
Entrevista Oral [gravada] realizada por Ana Crys Delgado da Silva; Jerônimo da
Silva e Silva; Kezia Vieira de Sousa Farias. Transcrita por Ana Crys Delgado.
Marabá-PA, 24 de maio de 2017. 2h54min.
4 Maria da Conceição Carneiro
Ferraz. In SILVA, Jerônimo da S. Memória Social e Luta pela Terra: A renovação
do conteúdo escolar a partir das memórias das lutas pela terra no assentamento
Palmares II. Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PROEX). Marabá:
Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, 2016-2017.
5 Deusamar Sales Matos. In SILVA,
Jerônimo da S. Memória Social e Luta pela Terra: A renovação do conteúdo
escolar a partir das memórias das lutas pela terra no assentamento Palmares II.
Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PROEX). Marabá: Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará, 2016-2017.
AUTOR:
*Antropólogo. Coordenador do
Núcleo de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (NUADE). Docente na
Faculdade de Educação do Campo (FECAMPO/ICH), no Programa de Pós-Graduação em
Dinâmicas Territoriais e Sociedade na Amazônia (PDTSA), Programa de
Pós-Graduação em História (PPGHIST) e Programa de Pós-Graduação Profissional em
Educação Escolar Indígena (UEPA/UNIFESSPA/UFPA/UFOPA). Líder do Grupo de
pesquisa LEBARA: Religião & Sociedade (CNPq/UNIFESSPA). Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará. Contato: prof-jeronimo@hotmail.com