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quarta-feira, 31 de março de 2021

(1964) “Não podemos esquecer e nem devemos perdoar”

 


Crianças torturadas;

Ratos na vagina de mulheres;

Estudantes desaparecidos;

Sindicalistas mortos;

Jornalistas assassinados;

Dívida externa em patamar astronômico;

Abismo social institucionalizado.

O Golpe militar de 1964 foi uma mancha na nossa história sim!

Não há o que comemorar...“Não podemos esquecer e nem devemos perdoar, não! Eu não anistiei ninguém!” (Renato Russo)

Deixamos esse pequeno registro em nome dos sem nome, dos túmulos sem corpos, das famílias destroçadas, dos camponeses mortos e torturados no Araguaia; em nome do meu saudoso amigo Paulinho Fonteles, que foi chutado pelos coturnos covardes, ainda dentro do ventre materno, porque “filho de comunista não merece nascer.


(Chagas Filho)