Inquérito policial, de 2016, que investigava possível fraude em licitação no município de Parauapebas foi trancado esta semana por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF). O deputado estadual Dirceu ten Caten (PT) era investigado no caso, mas com o trancamento ele deixa de ser investigado.
O STJ acatou um habeas
corpus que foi impetrado pelo advogado de Dirceu Caten, o criminalista Arnaldo
Ramos de Barros Júnior. (foto abaixo)
Em maio daquele ano, uma
equipe de oito agentes da Polícia Federal cumpriu mandado de busca e apreensão
no gabinete de Dirceu, na Assembleia Legislativa do Estado, em Belém. Paralelamente
a isso, outra equipe da PF cumpriu mandado na casa dos pais de Dirceu, em
Marabá.
Na época, o parlamentar era
investigado por suspeita de ser sócio de uma empresa que teria se beneficiado
de um esquema fraudulento de licitação no município de Parauapebas. O caso era investigado
dentro da Operação Concorrência Limpa.
TRANCAMENTO
O trancamento de inquérito
policial é admitido em casos em que não há elementos indiciários demonstrativos
da autoria e da materialidade do delito. Com isso, o deputado deixa de ser
investigado.