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terça-feira, 28 de junho de 2022

Acusado de mandar matar Diogão está de novo em prisão domiciliar

 


Acusado de mandar matar o empresário Diogo Sampaio de Souza, o “Diogão”, o também empresário Diogo Costa Carvalho, o “Diogo do Betão”, recebeu o direito a prisão domiciliar, concedido pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). O crime aconteceu em 20 de setembro de 2020, na orla do Rio Tocantins, em Marabá. Há outros sete acusados de envolvimento no crime, mas pelo menos dois também aguardam julgamento em liberdade.

“Diogo do Betão” havia sido preso em outubro do ano passado, mas dois meses depois, conseguiu o direito a sair da prisão para fazer um tratamento de saúde, mas ele acabou voltando para a prisão, em fevereiro deste ano, por ter descumprido as regras de monitoramento eletrônico.

Agora, em decisão assinada pela desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Diogo ganha novamente o direito a prisão domiciliar para continuar o tratamento de saúde, pois, segundo a defesa dele, o quadro clínico evoluiu para uma hepatite A, com pedra na vesícula e indicação para procedimento cirúrgico de colecistectomia. Junta-se a isso o fato de que “Diogo do Betão” ainda se recupera de uma cirurgia bariátrica.

Na audiência da última sexta-feira (24), estavam arroladas 40 testemunhas, mas apenas uma parte delas foi ouvida e a o restante deve ser ouvido no dia 5 de julho.

O crime

“Diogão” estava na orla, em um fim de tarde de domingo, conversando com um casal de conhecidos, em meio a um fluxo muito grande de pessoas e de veículos, quando foi alvejado com um tiro na cabeça e morreu na hora. O atirador estava dentro de um Fiat Uno Way. O assassinato foi todo filmado por câmeras de segurança e gerou grande comoção e espanto, pela frieza e, ao mesmo tempo, destreza do pistoleiro.

Além de Diogo, acusado de ser o mandante, também foram presos no decorrer das investigações, o policial militar Diego Silva dos Santos e Shirliano Graciano de Oliveira (ambos respondendo em liberdade), além de Carlos Lázaro Paiva Junior, e Pablo Antônio Alves Rodrigues.

O crime teria sido motivado porque o acusado queria ter posso sobre uma área pertencente à vítima, com grande valor para atividade minerária. “Diogão do Betão” já tinha sido denunciado anteriormente para a polícia, pela própria vítima.