Acusado de mandar matar o
empresário Diogo Sampaio de Souza, o “Diogão”, o também empresário Diogo Costa
Carvalho, o “Diogo do Betão”, recebeu o direito a prisão domiciliar, concedido
pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). O crime aconteceu em 20 de setembro de
2020, na orla do Rio Tocantins, em Marabá. Há outros sete acusados de
envolvimento no crime, mas pelo menos dois também aguardam julgamento em
liberdade.
“Diogo do Betão” havia
sido preso em outubro do ano passado, mas dois meses depois, conseguiu o
direito a sair da prisão para fazer um tratamento de saúde, mas ele acabou
voltando para a prisão, em fevereiro deste ano, por ter descumprido as regras
de monitoramento eletrônico.
Agora, em decisão assinada
pela desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos, Diogo ganha
novamente o direito a prisão domiciliar para continuar o tratamento de saúde,
pois, segundo a defesa dele, o quadro clínico evoluiu para uma hepatite A, com pedra
na vesícula e indicação para procedimento cirúrgico de colecistectomia. Junta-se
a isso o fato de que “Diogo do Betão” ainda se recupera de uma cirurgia
bariátrica.
Na audiência da última
sexta-feira (24), estavam arroladas 40 testemunhas, mas apenas uma parte delas foi
ouvida e a o restante deve ser ouvido no dia 5 de julho.
O crime
“Diogão” estava na orla,
em um fim de tarde de domingo, conversando com um casal de conhecidos, em meio
a um fluxo muito grande de pessoas e de veículos, quando foi alvejado com um
tiro na cabeça e morreu na hora. O atirador estava dentro de um Fiat Uno Way. O
assassinato foi todo filmado por câmeras de segurança e gerou grande comoção e
espanto, pela frieza e, ao mesmo tempo, destreza do pistoleiro.
Além de Diogo, acusado de
ser o mandante, também foram presos no decorrer das investigações, o policial
militar Diego Silva dos Santos e Shirliano Graciano de Oliveira (ambos
respondendo em liberdade), além de Carlos Lázaro Paiva Junior, e Pablo Antônio
Alves Rodrigues.