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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Marabá: Perícias no INSS podem demorar até sete meses

 

Acompanhe a entrevista esclarecedora com os advogados Rodrigo Botelho (presidente da Subseção da OAB Marabá) e Larisse Costa (especialista em Direito Previdenciário). Os profissionais explicam que perícias marcadas agora estão sendo agendadas para novembro. Isso mesmo! São sete meses de espera. Além disso, quando o caso não é resolvido no INSS, é levado à Justiça Federal, onde as perícias também demoram a ser realizadas.

Abra o link abaixo e assista matéria completa, exibida na TV Correio (SBT):

Marabá: Perícias do INSS podem demorar até 7 meses 


terça-feira, 26 de março de 2024

Chacinas no São Félix podem ter ligação, afirma polícia

Nesse momento a principal linha de investigação da Polícia Civil em relação às duas chacinas ocorridas este mês no Núcleo São Félix é de que os dois casos estão relacionados. A motivação seria a disputa pelo controle do território para o tráfico de drogas. A afirmação foi feita pelo delegado Vinícius Cardoso das Neves, superintendente regional de Polícia Civil.

Acompanhe a reportagem completa divulgada pela TV Correio e disponível no nosso canal:


Facções no São Félix  







Pará conquista reconhecimento nacional de Zona Livre de Aftosa sem vacinação

Todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) voltada para manter o rebanho paraense livre de doenças, com cobertura vacinal acima de 98%, foi reconhecido com o novo status sanitário conquistado pelo Pará, de Zona Livre da Febre Aftosa Sem Vacinação, de acordo com a portaria nº 665/2024, do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), publicada no último dia 21, um marco para a pecuária.

Este reconhecimento comprova que a Agência de Defesa possui em seu Serviço Veterinário Oficial, profissionais altamente qualificados garantindo a sanidade do rebanho paraense, com a prevenção e manutenção do status sanitário, propiciando os avanços conquistados.

O novo status sanitário é um marco para a pecuária paraense, resultado do trabalho que é desenvolvido pela ADEPARÁ há mais de 20 anos e empenho de toda a cadeia produtiva do Estado, garante Jamir Macedo, Diretor Geral da ADEPARÁ.

"É uma grande conquista alcançada pelo setor agropecuário do Estado do Pará. A Zona Livre de Aftosa Sem Vacina demonstra que o trabalho executado pela agência de defesa agropecuária do estado é extremamente eficaz, além disso os investimentos em reestruturação, capacitação técnica e desenvolvimento tecnológico amplificaram a atuação, aumentando, portanto a sensibilidade do serviço de defesa agropecuário no estado. Parabéns a todo time de servidores da ADEPARÁ, parabéns a todos os produtores rurais e parabéns a a população paraense".

A portaria entra em vigor a partir do dia 02 de maio, após a realização da última campanha de vacinação, que foi antecipada e acontecerá de 1º a 30 de abril, seguindo os protocolos do Plano Estadual para suspenção da vacina. O produtor precisa ficar atento ao novo calendário, pois não haverá prorrogação e ao prazo para declarar a vacina, que será até o dia 15 de maio.

"Até a portaria entrar em vigor, precisamos seguir os demais protocolos que é a última etapa de vacinação, de 1º a 30 de abril, declarações até o dia 15 de maio e a sorologia de estudos epidemiológicos, que já está acontecendo em algumas propriedades escolhidas. Tudo isso é um alcance de um sucesso de todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Agência de Defesa por meio do Serviço Oficial Veterinário e também, do compromisso dos produtores que nos auxiliam e abraçam a causa, colaborando e se preocupando com a saúde do seu rebanho", ressalta George Santos, gerente do programa estadual de erradicação da febre aftosa. (Fonte: Agência Pará)

 

Violência obstétrica em Marabá será denunciada em nível internacional


A Comissão de Direitos Humanos e Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) colheu relatos de familiares e vítimas sobre cerca de 15 casos de violência obstétrica e neonatal ocorridos no Hospital Materno Infantil (HMI), em Marabá, entre os anos de 2019 e 2024. A audiência pública foi conduzida pela vice-presidente da CDH, deputada Lívia Duarte (PSOL), proponente do evento, na tarde desta segunda-feira, 25, no auditório da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Foi deliberado no encontro que os casos serão formalmente denunciados pela CDH ao governo federal, Ministério Público Federal (MPF) e à Organização das Nações Unidas (ONU).

A audiência contou com a presença da secretária de Articulação Institucional, do Ministério das Mulheres, Carmen Foro, e da Articulação Feminista de Marabá, que vem denunciando os casos. Cerca de 140 pessoas participaram do evento.

Não enviaram representante à audiência e nem justificaram ausência, apesar de terem sido convidados, a Prefeitura Municipal, que administra o HMI, as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde (Sespa), a direção do hospital e o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA).

Representantes do Ministério da Saúde chegaram ao município para realizar uma visita técnica no hospital, na mesma data da audiência. A deputada também visitou o HMI antes da audiência pública, ocasião em que opinou que o local não reúne condições dignas para o atendimento de parturientes e bebês.

“Não dá mais para fingir que esses casos não existem porque tivemos um auditório cheio de pessoas dizendo o quanto essa violência é real e marca a vida delas”, resumiu a deputada. “Saio dessa audiência pública com a convicção de que somente a coletividade e a luta das mulheres poderão dar condições de combater esse quadro tão grave e precário”.


Além do envio das denúncias à ONU e ao MPF, os participantes deliberaram que o relatório da audiência seja levado ao conhecimento de vários órgãos e autoridades, incluindo o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva; a primeira-dama Rosângela Lula da Silva; a ministra das Mulheres, Maria Aparecida Gonçalves; e os ministérios de Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e da Igualdade Racial (MIR).

Outra frente de atuação será o pedido de reabertura dos processos de violência denunciados contra gestantes, puérperas e recém-nascidos que foram arquivados no MPPA.

Em âmbito da Alepa, a audiência recomendou a criação de uma frente parlamentar sobre o tema, com a participação dos deputados Paula Titan (MDB), titular da Procuradoria da Mulher da Alepa, e do deputado Dirceu ten Caten (PT), assim como a criação de um grupo permanente de trabalho da CDH sobre o enfrentamento da violência obstétrica em Marabá.


Já em âmbito do mandato de deputada, Lívia Duarte se comprometeu a solicitar informações formalmente à Secretaria de Estado de Saúde Pública sobre a apuração e acompanhamento dos casos contidos no relatório; assim como a realização de um levantamento sobre a estrutura, as condições materiais, técnicas e de pessoal do HMI para garantir o atendimento digno às mulheres e aos bebês. Ainda, a psolista ficou de apresentar proposições de políticas de humanização do parto, incluindo campanhas e cursos de conscientização para mulheres e agentes públicos de saúde sobre a violência obstétrica, e a criação de canais de denúncia, além do acompanhamento e tratamento e da reparação aos órfãos e com sequelas em consequência do parto, entre outros.

Uma nova reunião será realizada em 20 dias para informar sobre as providências encaminhadas na Alepa. 

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Marabá e Bom Jesus: Obras da Vale empregam mais de 3 mil pessoas

 

A decisão de participar de um curso de ferreiro armador realizado pelo Consórcio Ponte Rio Tocantins (CPRT), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em 2023, mudou a vida de Rutcleia Sales. Com dois filhos para sustentar, ela voltou para a sala de aula e encarou uma área dominada por homens. Essa oportunidade garantiu a sua entrada nas obras das novas pontes sobre o Rio Tocantins. Hoje Ruthcleia é uma das 1.442 pessoas empregadas atualmente no projeto, um dos quatro grandes empreendimentos executados pela Vale em Marabá.

Além das novas pontes, a companhia é responsável pela construção da Usina da Paz, do Hospital Materno-Infantil e da primeira planta comercial da Tecnored no Brasil, tecnologia inovadora focada no desenvolvimento de ferro-gusa de baixo carbono, todas em Marabá. As duas primeiras integram o Programa Estrutura Pará, política pública estadual que estimula empresas do setor mineral a realizarem obras de infraestrutura no Estado. Já a terceira é uma subsidiária 100% Vale que está sendo construída no Distrito Industrial de Marabá como parte das soluções desenvolvidas pela mineradora para a descarbonização da indústria siderúrgica no país.

Juntas, essas quatro obras respondem por 1,8 mil postos de trabalho no município, entre diretos e indiretos. Cerca de 1,3 mil desses profissionais são moradores da região, a exemplo de Rutcleia, que é natural de Marabá. “A minha experiência no curso de qualificação abriu as portas para o meu tão sonhado emprego. Foi através dessa oportunidade que pude dar início a outros grandes sonhos, como a minha casa própria”, conta ela.

A 18 quilômetros de Marabá, em Bom Jesus do Tocantins, em área vizinha à Terra Indígena (TI) Mãe Maria, a Vale gera atualmente outras 1.281 vagas de emprego no Projeto de Expansão da Estrada de Ferro Carajás. Desse total, 812 são moradores de Marabá ou de Bom Jesus, entre eles, a auxiliar administrativa Ilcyara Ribeiro de Bessa. “Esta tem sido uma experiência bastante satisfatória para mim porque tenho aprendido muito e criado novas expectativas, como entrar na faculdade”, diz a auxiliar.

Segundo Edivaldo Braga, gerente de Territórios Serra Leste e Marabá na Vale, a contratação local faz parte da estratégia da empresa para contribuir com o desenvolvimento da região. “A Vale tem como uma de suas premissas a contratação de profissionais da região e incentiva as empresas contratadas e prestadoras de serviços a adotarem a mesma política de incentivo ao desenvolvimento local. Para além da geração de emprego e renda, esses empreendimentos movimentam os municípios com a arrecadação de impostos, como ISS e ICMS, e a contratação de fornecedores locais”, afirma o gestor.

As contratações de trabalhadores são feitas via Sistema Nacional de Empregos (Sine) e priorizam profissionais da região. Nesse sentido, para atender moradores de comunidades mais afastadas da sede dos municípios ou dos bairros próximos aos projetos da companhia, são realizadas ações itinerantes de cadastramento, como a que ocorreu na Vila Café, localizada perto do Distrito Industrial de Marabá.

Na ocasião, o Sine, a Tecnored, a Vale e a empresa IMC Saste Construções Serviços e Comércio, responsável pelas obras civis da Tecnored, realizaram uma ação na comunidade para cadastrar as pessoas que desejam concorrer às vagas que serão abertas na segunda etapa de implantação do empreendimento ou mesmo para outras oportunidades no mercado local.

Com o setor da construção civil a todo vapor na região, com obras da Vale, das gestões municipais e do ramo imobiliário em execução, alguns profissionais já se tornaram escassos no mercado local. Assim, para continuar incentivando a contratação de moradores da região, a mineradora e o Consórcio Ponte Rio Tocantins, responsável pelas obras civis do projeto, criaram a “Escola de Operadores”. A iniciativa formou os primeiros nove operadores de rolo compactador e de trator agrícola em 2023 e já planeja abrir uma nova turma neste semestre.

Segundo Sílvio Azevedo, gerente de Implantação das novas pontes, além do conteúdo teórico, os alunos foram capacitados simulando situações realistas em um centro de treinamento montado dentro do canteiro de obras. Após a formação, durante 30 dias, eles continuaram sendo acompanhados sempre que operavam as máquinas. Agora, não eram mais os instrutores que iam junto, mas colegas da área, veteranos na função, aos quais chamavam de “padrinhos”.

“Todo esse acompanhamento garantiu maior maturidade aos novos operadores, gerando para o mercado de trabalho local profissionais capacitados em todos os aspectos: segurança, meio ambiente, operação e mecânica desses equipamentos”, explica o gerente.

A maioria dos formados na primeira turma da escola já exercia alguma função no projeto, como carpinteiro, ajudante e apontador. Mas, também, foram ofertadas vagas para a comunidade externa.

Quando soube da formação, Rayza Reis deixou o emprego de vendedora no shopping para participar do curso. Três meses depois, tornou-se a primeira mulher da “Escola de Operadores”. Hoje, já empregada na obra, ela conta que sonha em operar outros equipamentos no futuro.

“Até quatro meses atrás, eu não sabia nada sobre como operar uma máquina. Normalmente, esse setor é dominado por homens. Para mim, foi uma oportunidade única. Sou muito grata, recebi todo suporte que precisei e me sinto respeitada pelos meus colegas. Hoje tenho uma nova profissão e, no futuro, pretendo pegar outras máquinas”, comenta a operadora. (Fonte: Correio de Carajás)

Grupo Revemar pode entrar para o time de patrocinadores do Águia

O Águia de Marabá pode  ganhar  um poderoso patrocinador em breve. Trata-se do Grupo Revemar, que é a maior empresa genuinamente marabaense. A confirmação sobre essa possibilidade e a negociação foi feita pelo diretor comercial Eugênio Caetano Allegretti Neto.

"É verdade, nós temos conversado com a diretoria do Águia e com o Departamento de Marketing, os dois lados têm somado esforços no sentido de achar  um espaço de destaque na camisa do Águia", afirmou Alegretti.

O diretor comercial fez questão de frisar que o Águia tem uma camisa muito disputada, seja pela seriedade da gestão, que sempre houve (da qual ele já fez parte), seja pela recente conquista do Campeonato Paraense.

Por sua vez, o Grupo Revemar, que é de Marabá e sempre fez questão de estar presente na vida da comunidade, apoiando eventos culturais, festas regionais e também o esporte, tem interesse em firmar essa parceria com o time que carrega o nome da cidade.

"Continuamos nessa tratativa e vamos torcer pra que a gente possa, junto com os demais nobres patrocinadores, se somar a essa camisa campeã", assegura Eugênio Alegretti.

(Chagas Filho)

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Turistas estrangeiros deixam R$ 34,5 bi no Brasil em 2023

A ONU Turismo divulgou nesta segunda-feira (05.02) que o Brasil é o país da América do Sul com melhor performance na arrecadação de receitas deixadas por estrangeiros que visitam o país. A informação é reforçada pelo fato de os turistas internacionais terem deixado, na economia brasileira, R$ 34,5 bilhões apenas em 2023, um recorde histórico, e 1,5% acima da quantia arrecadada em 2014, ano em que se realizou a Copa do Mundo no Brasil.

Para comemorar os resultados e divulgar mais números, o ministro do Turismo, Celso Sabino, divulgou um vídeo em suas redes sociais. Confira abaixo: