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segunda-feira, 30 de julho de 2012

"Virgindade" à venda na Praia do Tucunaré

Quando a gente pensa que já viu de tudo, em matéria de repugnância, eis que o ser humano nos apresenta mais uma traquinagem.
Na manhã de segunda-feira, durante divulgação dos resultados de mais uma etapa da Operação Eirene, em Marabá, autoridades da área de segurança pública começaram a destrinchar os crimes flagrados para repórteres de diversas emissoras.
Até aí tudo bem. Mas de repente o inusitado: foi denunciado que o DJ de uma barraca que promove festas à noite na Praia do Tucunaré estaria colocando “à venda” a virgindade de meninas, ainda adolescentes, que freqüentam o ambiente.
Teve gente que riu, gente não acreditou, gente que vomitou, mas não consigo me lembrar de ninguém que tenha ficado indiferente ao assunto.
Onde é que estão os pais ou responsáveis por essas meninas? Em que lugar da infinita highway os caminhos deles se separaram tão irremediavelmente?
Ninguém sabe ao acerto qual é o cerne disso tudo.
O certo é que situações como esta mostram o quanto o ser humano possui uma criatividade quase irrefreável quando o assunto é ferir de morte a dignidade humana.