Quando a gente pensa que já viu de tudo, em matéria
de repugnância, eis que o ser humano nos apresenta mais uma traquinagem.
Na manhã de segunda-feira, durante divulgação dos
resultados de mais uma etapa da Operação Eirene, em Marabá, autoridades da área
de segurança pública começaram a destrinchar os crimes flagrados para repórteres
de diversas emissoras.
Até aí tudo bem. Mas de repente o inusitado: foi
denunciado que o DJ de uma barraca que promove festas à noite na Praia do Tucunaré
estaria colocando “à venda” a virgindade de meninas, ainda adolescentes, que
freqüentam o ambiente.
Teve gente que riu, gente não acreditou, gente que
vomitou, mas não consigo me lembrar de ninguém que tenha ficado indiferente ao
assunto.
Onde é que estão os pais ou responsáveis por essas
meninas? Em que lugar da infinita highway os caminhos deles se separaram tão irremediavelmente?
Ninguém sabe ao acerto qual é o cerne disso tudo.
O certo é que situações como esta mostram o quanto o
ser humano possui uma criatividade quase irrefreável quando o assunto é ferir
de morte a dignidade humana.