Desta vez o MP se concentra na Comissão de Licitações da Prefeitura, que funciona no prédio do Saci, e novamente na sede da Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).
Trata-se da “Operação Fio de Ouro”, que busca investigar altos montantes de dinheiro empregados na realização de cursos de cabeleireiro, manicure e corte e costura, como forma de qualificar a mão de obra local.
A fraude, segundo apura o Ministério Público, consiste no fato de que alguns desses cursos nunca teriam sido ministrados, enquanto outros estariam superfaturados.
A responsável pela realização dos tais cursos é a Empresa Dirceu Erênio Pedras, que funciona na Avenida 5 de Abril, Marabá Pioneira, e o recurso é oriundo da Secretaria Municipal de Ações Comunitárias.
De acordo com uma fonte ligada ao MP, somente no ano passado foram aplicados R$ 6 milhões nos tais cursos profissionalizantes. Para este ano já estão licitados R$ 4,5 milhões.
Ainda segundo a mesma fonte, cada curso estaria avaliado em R$ 19 mil, mas o preço de mercado fica em torno de R$ 5 mil.
Agora o Ministério Público quer que a prefeitura comprove a realização dos cursos por meio de nome e endereço completo dos beneficiados, além de fotos da entrega dos diplomas.
E neste momento o Ministério Público está recolhendo todo tipo de documento que possa comprovar algum indício de fraude.