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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Mais uma morte

Nenhum médico trabalha com a intenção de ver um paciente morrer nas suas mãos, ainda mais quando se trata de um procedimento relativamente simples, como é o caso de um parto. Mas as mortes de bebês, as crianças sequeladas e agora a morte de uma parturiente no Hospital Materno Infantil são um alerta de que algo precisa ser feito urgentemente em relação à única maternidade pública de Marabá.
Não vamos falar especificamente deste caso da jovem Marilene dos Santos Dias, de 18 anos, que morreu logo depois de dar a luz no HMI. Analisemos a situação como um todo. Os casos semelhantes estão ocorrendo em frequência tal que daqui a pouco a regra poderá será a morte e a sequela e não a vida, como tem que ser.
O pior de tudo é que a troca de secretário de Saúde, como uma tacada de varinha de condão não está tendo efeito positivo algum.
Falta abrir a caixa preta do Hospital Materno Infantil, pois as mortes anunciadas estão mais anunciadas do que nunca.
Talvez se os filhos dos governantes fossem obrigados a nascer no Materno Infantil essa realidade seria diferente.